Fundo de investimento imobiliário – você conhece?

Continuando a série sobre Educação Financeira, hoje eu vou falar sobre FII – Fundo de Investimento Imobiliário.


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Imagine que você comprou uma casa com o objetivo de alugá-la.

Se for através de uma imobiliária, você mensalmente pagará uma taxa de administração para essa empresa, que será descontada do valor total do aluguel e o restante será seu.

O fundo de investimento imobiliário segue mais ou menos o mesmo princípio: há uma empresa que cobra uma taxa anual para administrar o patrimônio: comprar, vender, ampliar, reformar ou efetuar um retrofit (um tipo de modernização com reforma mais profunda no empreendimento).

É importante destacar que a taxa de administração incide sobre o capital e não sobre os rendimentos, além de possuir grande variação (0,5%, 1%, 3%, etc). 

As empresas administradoras, como Credit Suisse, BTG Pactual, Rio Bravo entre outras, recebem os proventos dos locatários e os repassam aos clientes proporcionalmente à quantidade de cotas que cada um possui, sendo que há obrigatoriedade de que 95% do resultado financeiro retorne ao acionista – os chamados “alugueis” – de acordo com a Instrução CVM 571.


Vantagens

– Há isenção de Imposto de Renda no recebimento mensal dos “aluguéis” para investidores que possuem menos de 10% do total das cotas do fundo.

– É possível obter uma boa diversificação entre setores (shoppings, lajes corporativas, logísticos e desenvolvimento) e diluição de risco –  o que é impossível com apenas um imóvel alugado.


– Não há preocupação de forma direta do acionista em relação a reformas, vacância, enfim, todas as questões que envolvem a administração são de responsabilidade do gestor, que procura sempre melhorar a performance do fundo de acordo com objetivos previamente delineados.


– Dependendo do fundo, há grande liquidez, sendo possível zerar a posição rapidamente. Em horas ou dias, de acordo com o capital investido


Desvantagens

Muito fala-se sobre as vantagens dos fundos imobiliários e muito pouco sobre suas desvantagens. Por isso, gostaria de citar algumas, sendo que as três primeiras aplicam-se aos fundos e também aos imóveis de forma geral:

– Riscos de desastres naturais, acidentes, alagamentos, incêndios, etc.


– Queda na qualidade da região onde o empreendimento se localiza.


– Possibilidade de vacância prolongada, assim como ocorre com os imóveis para locação.


– Por ser um produto do mercado de ações, se algo sair errado com o fundo, o preço da cota poderá apresentar quedas, o que também ocorre devido as oscilações normais do mercado de ações.

Entretanto, os fundos imobiliários geralmente são menos sensíveis do que as ações em relação aos acontecimentos econômicos e/ou mundiais.

– Expectativa frustrada de valorização e/ou desenvolvimento da região de um empreendimento. Exemplo: FII Cenes11. Veja no site Scan FII o mapa do Google na opção satélite da região, do mesmo lado do Rio Pinheiros no qual o empreendimento se encontra.


– Diferente das ações, não há isenção de Imposto de Renda na venda dos fundos. O imposto de 20% precisa ser recolhido obrigatoriamente até último dia do mês posterior à venda. Além disso, você mesmo – ou alguém de sua confiança – é o responsável pelos cálculos e emissão do Darf.

 – Risco de suspensão de operações na BM&F Bovespa: o primeiro caso ocorreu no dia 18/07/2018, com o MFII11, o maior fundo de desenvolvimento listado em Bolsa.
De forma resumida, o que ocorreu foi a suspeita de esquema de pirâmide no fundo, pois uma nova subscrição seria realizada com preço de R$ 100,00 por cota + R$ 20,00 de taxa de ingresso.
A suspeita da CVM, Comissão de Valores Mobiliários, é que essa taxa seria utilizada para o pagamento dos dividendos mensais aos cotistas. Há também outras irregularidades apontadas.
De acordo com a Suno, “os rendimentos distribuídos não refletem o seu real resultado financeiro, além de irregularidades na avaliação dos ativos e contabilidade.” Se tiver interesse em saber mais sobre o assunto, acesse os links no final do post.

Quantos fundos estão indo pelo mesmo caminho? – fica a questão.


Por ser um fundo de desenvolvimento , o risco naturalmente é maior, como construção e vendas dos empreendimentos não saírem como e no tempo esperados, mas risco de suspensão de negociação é algo novo no mercado de fundos imobiliários e acredito que jamais imaginado por nenhum cotista. Por isso, a diversificação – não em excesso – e o acompanhamento constante dos fundos são muito importantes.

 

Antes de comprar

O Fundo Imobiliário é um produto considerado de alto risco, por isso está inserido no mercado de ações.

Considerando que a população brasileira em geral simpatiza com a posse de casas para aluguel, talvez muitos percebam o fundo dessa forma, não dando a atenção necessária aos riscos. Por isso, é muito importante que as respostas dadas no teste de perfil de investidor disponibilizado pela corretora sejam as mais ponderadas e sinceras possíveis, pois dele resultarão as opções de investimento disponíveis para você.


Tipos de Fundos Imobiliários

Atualmente há uma grande variedade de fundos imobiliários. Abaixo estão as categorias mais conhecidas.

Fundos de tijolo

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O chamado “de tijolo” foi um dos primeiros fundos a ser criado e é o mais conhecido. Ainda hoje, a maioria dos fundos faz parte dessa categoria. O objetivo desse tipo de fundo é gerar renda mensal através dos aluguéis.


A diversificação da carteira é feita pelo próprio investidor, pois há muitas opções disponíveis: fundos com apenas um imóvel ou os que contém ativos de mais empreendimentos, como shoppings, agências bancárias, universidades, hospitais, lajes corporativas e galpões logísticos. Há fundos que contém ativos de apenas um setor ou de setores variados. 


É muito importante verificar a localização dos ativos, como eu disse acima em Desvantagens.


Alguns exemplos desse tipo de fundo são: PQDP11, HGLG11, FIIB11, ABCP11, NSLU11 e BRCR11.


Fundos de papel

Os fundos “de papel” investem principalmente em CRIs, LCIs e LHs. Para saber mais sobre esses 3 produtos, veja essa breve explicação no site da CETIP: fundos de papel.

São fundos considerados títulos de renda fixa, mas com maior risco do que os tradicionais fundos de renda fixa.


O formato do fundo e a obrigatoriedade da distribuição mensal de 95% do resultado financeiro prejudicam a valorização das cotas, que geralmente não sofre grandes alterações, sempre ficando em torno de 20% acima ou abaixo do valor patrimonial, ou seja, sempre muito próxima ao preço de emissão, bem diferente do que ocorre com a oscilação das cotas dos fundos de tijolos.
Se o valor das cotas estiver acima disso, ele está caro demais no momento, sendo melhor aguardar uma oportunidade melhor.

Alguns exemplos desse tipo de fundo são: KNIP11, JSRE11, KNCR11 e VRTA11.


Fundos de desenvolvimento

Esses fundos são considerados os mais arriscados, pois participam da construção e venda de empreendimentos, como condomínios residenciais, com o objetivo de obter lucro na venda dos imóveis. Esse fundo absorve também todos os possíveis problemas das áreas no qual está inserido, como problemas nas obras ou vendas menores do que as esperadas. 

Geralmente as administradoras compram também os terrenos para a construção e lucro posterior. Dependendo do local, a valorização pode ser muito grande durante a construção até a entrega. Ou o contrário.


Alguns exemplos desse tipo de fundo são: MFII11, RBDS11.


Fundos de fundos

Esses fundos são parecidos com os fundos de ações, investindo a maior parte do capital em cotas de outros fundos imobiliários. Por isso, é uma boa opção para quem está iniciando, pois proporciona uma boa diversificação ao investidor. O ponto negativo são as taxas –  assim como ocorre com os fundos de ações.

Alguns objetivam gerar mais renda e outros procuram ter uma gestão mais ativa com compra e venda dos fundos da carteira para aumentar o lucro. 


Alguns exemplos desse tipo de fundo são: MXRF11, BCFF11B e CXRI11.


Por onde começar?

O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores. 

Atualmente há muitas opções, inclusive com taxa zero para compras e também para custódia – algo impensável até pouco tempo atrás (talvez menos de 1 ano). 


Antes, até era possível efetuar compras com isenção de taxas, mas somente a partir de uma certa quantidade de negociações mensais. Hoje, há isenção para qualquer quantidade, mesmo se for uma única compra de pequeno valor. Não sabemos por quanto tempo essas isenções estarão disponíveis, mas o fato de agora algumas corretoras trabalharem dessa forma, proporciona uma concorrência entre elas que acaba sendo interessante e benéfica ao pequeno investidor.


Para você ter uma ideia, em 2012 (se não me engano), a taxa de custódia da corretora A era de R$ 6,90. Após alguns anos, passou para R$ 9,80 e depois para R$ 12,50.

A taxa de custódia da corretora B era R$ 6,90 e passou direto para R$ 14,90! Isso ocorreu em 2014 ou 2015. Imagine o impacto dessa taxa mensal nos rendimentos do pequeno investidor!

segundo passo é conhecer mais sobre os fundos imobiliários de seu interesse e somente após isso, iniciar as compras.


Nunca compre somente porque o preço está baixo em relação aos dias ou meses anteriores. É fundamental verificar a qualidade do fundo, se realmente entrega o que promete, se há boas perspectivas futuras e se está de acordo com seus objetivos pessoais. 


Atualmente existem 166 fundos listados na Bovespa, enquanto em 2012 eram pouco mais de 50. Por isso é preciso pesquisar muito mais sobre os fundos antes de comprá-los para fazer boas escolhas, assim como ocorre em todos os mercados com várias opções.


Em 2011, quando fiz minha primeira compra, eram poucos os fundos imobiliários disponíveis e as informações eram escassas. Havia apenas um site de referência realmente bom, de Sérgio Belleza, mas que infelizmente está desatualizado. Mesmo assim, vale a pena visitá-lo, para ver como a quantidade de informações era pequena. 


O fundo que escolhi na época, PQDP11, quase triplicou de preço e considerando os “aluguéis” mensais, acredito que fiz uma boa escolha. Enquanto isso, no MFII11 acredito ter feito um negócio não tão bom, o que me levou a repensar minha carteira de fundos imobiliários (em torno de 30% do total), pois o que ocorreu acabou gerando uma certa desconfiança em mim, que não tenho perfil tão arrojado para investimentos, muito pelo contrário. Por hora, zero aportes em FIIs e venda total de alguns ativos (mas não o PQDP11).



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Conclusão

Apesar de não ser um produto novo, o fundo de investimento imobiliário tornou-se mais conhecido nos últimos anos. Segundo o professor Baroni, da Suno Research, em 2010 os “desbravadores” eram aproximadamente 12.000 investidores. Hoje são 115.000 investidores!

Assim como em todo tipo de investimento, renda-fixa ou variável, é necessário muito estudo e aprendizado antes de dar os primeiros passos, para que a escolha seja a mais adequada ao perfil de cada um.


Além disso, a regularidade dos aportes é muito importante, pois isso fará uma enorme diferença no resultado alcançado a longo prazo. 


Apesar do fundo imobiliário ser uma modalidade que possui muitos detalhes e necessidade de acompanhamento periódico, os fundos são relativamente fáceis de serem compreendidos em seus fundamentos e base de funcionamento.


Para quem pretende iniciar em renda variável com foco em dividendos mensais, esse produto é uma boa opção.

Foi através deles que comecei no mercado de ações.  Acredito ter feito um bom negócio. 

 


Sites recomendados:

Veja os blogs em meu blogroll

FII’s  – Simples e direto. Todas as informações relevantes disponíveis em um site com visual agradável e limpo. Também possui fóruns de interação nas páginas de cada fundo.

Banco Data  – Veja nesse site como está a saúde financeira das instituições bancárias brasileiras, inclusive corretoras de valores.

 

Referências:

Scan FII

Suno – Nós Avisamos. A Quarta-Feira Negra Chegou – Entenda A Situação Do MFII11

Tetzner – MFII11

Obs: esse post tem caráter meramente informativo. A responsabilidade pelos investimentos é única e exclusivamente do leitor. 

 

Créditos das imagens: Pixabay

 

27 thoughts on “Fundo de investimento imobiliário – você conhece?”

  1. Olá!
    As compras de qq ativo de renda variável desse ser feita em regime de estoque com cálculo do preço médio.
    Após a quarta compra seu preço médio é 105. Não se faz distinção entre as cotas.
    No caso específico você não teria nem lucro, nem prejuízo (considerei que as taxas estavam por dentro do preço)
    Sucesso!

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  2. Tema interessante esse e temos que sempre pensar em cada detalhe da organização de nossos investimentos que devem ser feitos com parcimônia e segurança! Lindo dia pra ti! bjs, chica

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  3. Ótimo post, apesar de ter crescido muito nos últimos anos, os FII ainda tem um potencial de alcançar muito mais investidores e posts como esse ajudam as pessoas a se informar e conhecer esse tipo de investimento.

    Só faria uma ressalva, na parte dos riscos você citou o caso da suspensão das negociações do MFII11. Eu não trataria tal fato como um risco dos FIIs, considero, na verdade, como um caso isolado e que dificilmente irá se repetir. Inclusive para os iniciantes é até um pouco mais difícil entender o que houve no caso Mérito.

    Abraços!

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  4. Olá, Simplicidade.

    Investir em FII, como em qualquer outro investimento, exige conhecimento e prudência. Foi ótimo você levantar alguns pontos negativos, pois o que mais se vê é a superexposição dos pontos positivos.

    Um ponto negativo que vejo ao avaliar os FII é exatamente a falta de clareza de muitos relatórios. Analisar os fundamentos de um fundo de investimento imobiliário é um pouco complicado. Já tentei várias vezes e em alguns fundos não consigo enxergar algumas métricas com clareza, como se percebe ao avaliar os fundamentos de uma empresa listada na Bolsa de Valores.

    Muita gente compara FII com investimento em imóveis. Eu, particularmente, não gosto desta comparação, pois a dinâmica dos dois mercados é muito diferente. Não estou dizendo quem é melhor ou pior, apenas que são investimentos que possuem muitas características próprias.

    O fato é que se tratando de investimento, vale a velha máxima: diversificar.

    Ótimo post.

    Abraço.

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  5. Olá Risana! Continuo gostando muito dos FIIs. Vejo apenas um ponto negativo entre todos que você listou: a taxa de remuneração da gestão ser sobre o patrimônio, e não sobre o rendimento. Isso faz com que tenhamos algumas distorções no preço e o incentivo não se dirija, necessariamente, em valorizar os rendimentos distribuídos. Se essa regra fosse implementada, a própria gestão seria incentivada naturalmente em criar mais valor aos fundos e ao cotista.

    Quanto à sua pergunta, o pessoal respondeu. Lembre que o preço médio é proporcional ao número de cotas em cada compra.

    Uma compra de 5 cotas a $100 e 3 cotas a $105 resultará em um preço médio de $ 101,875. No caso de uma venda, esse será o preço de compra para cálculo de IR.

    Abraço!

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  6. Perfeito. Concordo totalmente que é um investimento de ALTO risco assim como ações! Muito cuidado, não é para amador!
    Se houvesse um ETF de FIIs tlvz seria menos arriscado mas ainda nao existe isso por aqui

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  7. Rejane,

    Precisamos prestar muita atenção nos detalhes, pois muitas vezes eles fazem muita diferença.
    Assim como em tudo na vida, é necessário muito aprendizado antes, para que sejam escolhidos bons ativos de acordo com o perfil de cada um.

    Abraços!

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  8. Geração 65,

    Gostei do que disse: conhecimento, prudência e diversificação são 3 fatores essenciais para o sucesso nos investimentos. Não adianta ir comprando o que está na moda, sem conhecer o produto, pois o tombo pode ser grande. Pode também dar certo, mas a chance é pequena.

    Resolvi falar sobre os pontos negativos exatamente por sentir falta deles em quase todos os sites que tratam do assunto.

    Sem dúvida a dinâmica do mercado de fundos e imóveis é totalmente diferente, mas usei como comparação para ficar mais didático, pois culturalmente o brasileiro está bem familiarizado com aluguel de imóveis.

    Abraços,

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  9. André,

    Particularmente acho que a taxa de administração sobre o capital torna, de certa forma, cômoda a situação dos administradores, pois entregando ou não um bom resultado, a taxa será descontada.

    "Se essa regra fosse implementada, a própria gestão seria incentivada naturalmente em criar mais valor aos fundos e ao cotista."
    Exatamente! Além disso, quem sabe o mercado não estivesse mais maduro e entregando resultados muito melhores atualmente?

    Agradeço por sua resposta sobre o preço médio das ações, esclareceu bem. 🙂

    Abraços,

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  10. Kspov,

    Eu também considero ótimos investimentos, melhores que imóveis físicos pela diversificação disponível para quem não tem muito $$$ para investir e compraria um imóvel "apenas".
    Acredito que o caso MFII trará um certo amadurecimento ao mercado, que está um pouco abalado com os fatos.

    Bom saber que está gostando dos meus posts!

    Abraços,

    Reply
  11. Senhor Ministro,

    A minha intenção foi exatamente essa: plantar uma pequenina semente, para que mais pessoas conheçam os fundos imobiliários.

    Espero que você tenha razão sobre o caso MFII ser um fato isolado.
    Considerei uma desvantagem, pois assim como riscos de enchentes, explosões, desabamentos serem casos isolados, a possibilidade existe. E no caso de suspensão, se ocorreu com um fundo, pode ocorrer com outros também. É um risco extremo e com baixa probabilidade, mas no meu entendimento, não deixa de ser um risco. Assim como ocorre na indústria em geral, muitos riscos só são conhecidos quando há a primeira ocorrência.

    Agradeço por seu comentário aqui!

    Abraços,

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  12. post bem didático, obrigado.

    a primeira coisa que li de melhor qualidade sobre FII foi do Soul surfer:
    http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com/2014/11/fii-meu-ranking-atualizado-e-alguns.html

    "MFII11" – fraude é uma tristeza, não tem jeito.

    sobre diversificar:

    "Diversifique, pois se algo der errado com um investimento – e com certeza pode dar – ainda existirão outros investimentos que com sorte compensarão as perdas e manterão uma margem de lucro."

    abs!

    Reply
  13. Scant Tales,

    Gostei do post que indicou, muito completo. Eu ainda não havia lido.

    "… ainda existirão outros investimentos que com sorte compensarão as perdas e manterão uma margem de lucro."
    Por isso é muito importante um bom conhecimento antes de escolher.

    Um bom final de semana!

    Reply
  14. Um tema super interessante… aqui na zona de Lisboa… investir numa casa… virou uma especulação pura… que até custou um cargo, como vereador, a um político que criticava o mercado da especulação imobiliária… enquanto ele mesmo, tinha um prédio à venda, na altura, por um valor absurdamente alto, em relação ao valor da sua compra… uma situação bastante recente… com menos de um mês, ainda…
    Beijinho
    Ana

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  15. Ana,

    Infelizmente a exploração imobiliária está cada vez mais presente nas médias e grandes cidades.
    Ainda bem que esse vereador foi destituído do cargo – um exemplo para o Brasil, onde corrupção quase nunca recebe a devida punição.

    Boa semana!

    Reply
  16. Sempre Sábado,

    Em relação aos preços, procuro verificar a oscilação para ver qual acredito que compense mais no momento, sempre seguindo uma carteira pré definida de fundos de mais qualidade.

    Como a quantidade de fundos aumentou muito, não duvido nada de que não sejam poucos que os que não possuem uma gestão que deixa a desejar.

    Em minha opinião, os FIIs tiveram uma significativa alta, como citei no exemplo do PQDP. Acredito que esse fundo não passará muito disso em relação ao preço. O GGRC acredito que tem uma grande possibilidade de alta, mas só o tempo dirá.

    Considero o preço importante, mas além disso, o DY também entra na decisão de compra. Considerando a volatilidade dos FIIs que são menores do que no mercado de ações, acho que dá para fazer pequenos aportes mensais sem a preocupação de ter comprado em um momento tão errado, até por que as compras entre altas e quedas acabam diluindo um pouco as possíveis compras em momentos ruins.

    Para mim a vacância está na média, nada preocupante nos fundos que tenho. O RNGO inclusive fez uma boa locação há alguns meses, mas como citei no post, o Cenes11 sempre passa por problemas desse tipo devido a localização ruim embora a estrutura e o empreendimento em si sejam de muita qualidade. Por isso é um fundo que eu não compraria. Uma pena essa região ter ficado para trás…

    Bom saber que gostou do meu post. Agradeço pela visita em meu blog. 🙂

    Um bom final de semana!

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