Por um Natal com mais simplicidade e silêncio

Escrevi e postei esse texto aqui no blog há 4 anos. Mas continua tão atual, que resolvi postá-lo novamente neste Natal.

Infelizmente, parece que a situação não melhorou muito durante esse tempo. Em alguns casos até piorou…

 

 

Seria tão bom se o Natal voltasse a ser simples como antes, como o desse vídeo! Sem excessos, sem barulheira, com respeito.

As famílias reunidas em uma ceia sem tantos exageros gastronômicos.

Uma época em que a falsidade, o consumismo e a “bobice” quase generalizada não tinham espaço de forma tão intensa e aparente como hoje.

Uma época em que os fogos de artifício eram realmente bonitos pois era um aqui e outro ali, algo bonito de se ver e não esse exagero que temos que suportar atualmente.

O que era para ser uma festa bonita e agradável à todos, se torna uma tortura para todos os animais que vivem nas cidades e também para as pessoas que não gostam dessa barulheira toda. Muitos cães inclusive, acabam escapando ou se machucando na tentativa de fugir, tão desesperados ficam com essa barulho exageradamente insano.

As músicas são um triste capítulo à parte, pois aqui também há muito exagero, cada um quer colocar o som mais alto que o outro… Sem contar a qualidade, que quase não existe mais.

E muitas vezes essa barulheira vai até o sol raiar, sem respeito algum aos que querem dormir ou aos que trabalham no dia seguinte e por isso precisam descansar.

O que era para ser uma bonita comemoração se tornou motivo de bebedeira, estresse e discussões.

E quem não quer participar, de forma indireta é obrigado a participar também, pois quem é que consegue dormir com essa barulheira toda?

 

6 thoughts on “Por um Natal com mais simplicidade e silêncio”

  1. Investidor Inglês,

    Infelizmente esse é um dos reflexos da falta de cidadania tão presente na sociedade brasileira…
    O que importa é a minha satisfação pessoal em 1º lugar. E em 2º e 3º e 4º lugares também.
    A cada dia o ditado "o meu direito encerra-se quando começa o seu" parece ser mais esquecido nesse país, exceto raras exceções.

    Abraços,

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