Você sabe estudar? – Cláudio de Moura Castro – Resenha (Parte 2)

Conforme prometido no post anterior, essa é a segunda parte da minha resenha do livro Você sabe estudar?

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Capítulo IV – Bons hábitos de estudo

Nesse capítulo são abordadas dicas para a criação de novos hábitos de estudos, como:
– Ler antes da aula, pois ao familiarizar-se previamente com o assunto, o aprendizado será muito maior e proveitoso;

– Tomar boas notas nas aulas, pois reforçam o aprendizado;

– Fazer anotações e resumos, pois também auxiliam na melhor compreensão do que foi estudado.

O item “Como ler um livro”, o primeiro que li, aborda:

Leitura passiva, na qual as novas informações são guardadas na memória como a receita de um bolo ou o roteiro de uma viagem.

Leitura ativa, na qual há informações, mas também ideias a serem compreendidas e assimiladas, o que é melhor alcançado colocando-se no lugar do autor.

Aprender a ler com competência é fundamental para o aproveitamento do conteúdo estudado.

É apresentado um roteiro bem interessante, o qual proporciona o aumento do interesse pelo assunto, podendo até mesmo ciar uma certa dose de curiosidade.

Esse capítulo aborda também a leitura superficial (na qual são lidos título, prefácio, sumário, bibliografia, capa e capítulos mais importantes) e a leitura analítica (metódica, do início ao fim, de forma linear ou apenas as partes que interessam ao leitor, mas sempre em sequência).
Após isso é hora de retornar aos capítulos mais difíceis, que agora serão mais facilmente compreendidos devido a leitura prévia.

Outra ideia interessante desse capítulo é a leitura comparativa, na qual são procuradas ideias sobre o mesmo assunto para confrontá-las entre si e verificar a contribuição do autor sobre o tema.

Outro item relevante desse capítulo é: Biblioteca e a internet: como sobreviver na selva da desinformação.

Informações erradas ou sem a citação de fontes confiáveis são muito comuns na internet, por isso, precisamos nos precaver de ler ou utilizar tais informações, que dão margem à dúvida e prejudicam a credibilidade do autor perante os leitores.

Para isso, é imprescindível verificar a veracidade e a origem do material pesquisado, a reputação dos autores, inclusive se estão dispostos a mostrar como conseguiram os dados ou chegaram à conclusão apresentada.

Capítulo V – Técnicas para entender a matéria

Decorar fórmulas de física ou matemática fica muito mais fácil ao correlacionarmos tais fórmulas ao mundo real, como se fizéssemos parte do problema a ser resolvido.

A boa educação não é formada apenas por informações, mas também pela capacidade de pensar e solucionar problemas e criar novas ideias com essas informações. Antes a decoreba era vista como normal, agora o que conta é a real compreensão sobre o assunto. Acredito que ainda levará muito tempo para que a decoreba seja realmente deixada de lado, mas um grande passo foi dado nesse sentido através da criação de vídeos didáticos, principalmente com animações, que facilitam o aprendizado.

 

Se acho que posso, posso. Se acho que não posso, fracasso.

 

Quem nunca passou pela situação de deparar-se com uma matéria muito difícil, algo que realmente não entra na cabeça?

Para o aprendizado bem-sucedido tornar-se realidade são necessários: crença na própria capacidade, persistência e boa direção do esforço.

Mas, e quando o assunto é chato? Aprender sobre o que gostamos é fácil. Mas, e quando não gostamos do assunto? Nesse caso é muito importante encontrarmos algo que nos interesse no assunto e fazer uma correlação com a realidade.

 

Capítulo VI – Técnicas para não esquecer

Esse capítulo começa explicando porque é bom esquecer. Imagine se nos lembrássemos de tudo?

Nossa mente ficaria totalmente congestionada. Por isso, retemos apenas o que é importante, de acordo com nossas afinidades e gostos pessoais.

Para não esquecer é indicado também a repetição, que reforçará o aprendizado. E estudar, (estudar muito!), até que a compreensão do assunto seja realmente sentida.

No caso de fórmulas ou nomes, associá-las a músicas também apresenta bons resultados.

 
Capítulo VII – A arte de fazer provas sem nervosismo

Tarefa difícil, principalmente em provas escolares importantes ou concursos públicos. Mas não impossível.

Veja algumas dicas importantes:

1º dica: procurar provas anteriores, para verificar o estilo, as possíveis “pegadinhas” e o grau de dificuldade dessas provas.

2º dica: sempre revise a prova antes da entrega, pois isso mostrará alguns erros tolos de nossa parte.

3º dica: não fique afobado, pois o nervosismo (seu ou dos outros) só atrapalhará. Se estudou o necessário, não é momento de deixar que a ansiedade reduza sua capacidade de raciocínio.

Conclusão

O livro “Você sabe estudar?” é muito adequado para quem quer aprender de forma eficaz, retendo na memória apenas o que é realmente importante para o objetivo ser alcançado. Os variados exercícios práticos auxiliam na melhor compreensão do que foi lido e também na mudança dos hábitos de estudo.

O livro proporciona uma leitura leve, agradável e de fácil entendimento, o que é reforçado pelo layout, cores e ilustrações. É um excelente auxiliar para estudantes de todos os níveis.



Recomendo!

Primeira parte da resenha: Você sabe estudar? – Cláudio de Moura Castro – Resenha


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