Será que precisamos mesmo de tantas novidades?
Para que tanta tecnologia se nos tornamos cada vez mais escravos dela?
Para que tanto conforto se não conseguimos dormir em paz à noite?
Será que não temos perdido muito tempo com o excesso de coisas materiais e com a ansiedade por novidades?
Por que o TER se tornou mais importante do que o SER?
Por que tantas facilidades e comodidades não nos têm trazido a paz e a tranquilidade tão almejadas?
Por que há tantos olhares tristes e vazios enquanto as pessoas estão usando celulares e automóveis caríssimos e de última geração?
Por que não temos mais tempo para contemplar a criação de Deus, o mundo que Ele fez para nós?
Por que não temos mais interesse e vontade em contemplar a natureza, o nascer da lua, o pôr do sol?
Será mesmo que nos falta tempo ou isso é apenas uma desculpa muito bem aceita mental e socialmente?
Por que as coisas simples, as que realmente alimentam nossa alma, foram substituídas pelas que são complicadas e ineficientes para isso?
Será que precisamos mesmo de tantas “novidades”?
Pense nisso…
Créditos da imagem: David Castillo Dominici – Free Digital Photos
Rosana, muita verdade aí!
Essa constante busca de novidades nos deixa cada vez mais ansiosos, preocupados, acelerados e doentes.
E corremos depois para procurar novidades nos medicamentos ansiolíticos, antidepressivos, etc, etc…
É um ciclo vicioso que a maioria das pessoas não consegue mais escapar…
Abraço!
André,
Infelizmente muitas pessoas estão tão acostumadas ao consumo sem reflexão, que não conseguem mais sair desse ciclo. O mais triste e desalentador é que isso atinge todas as idades, inclusive as pessoas idosas, que em outras décadas não eram tão consumistas – muito pelo contrário, criticavam os mais novos, com toda razão.
Schopenhauer, que nasceu em 1788 possui uma frase muito atual sobre o assunto:
"Vivemos entre a ânsia de ter e o tédio de possuir".
Então pergunto: até quando?
Abraços,
Excelente reflexão!
Fico feliz que tenha gostado, Bruna!