Para diminuir um desconforto físico ou emocional, geralmente pensamos em acrescentar algo.
Quando sentem um pouco de dor física, não são poucos os que recorrem aos analgésicos.
Em caso de um desconforto mental, a lista vai desde medicamentos até consumo, viagens etc.
Parece que hoje em dia, vale tudo para tirar a dor.
A dor se tornou um intruso que não deveria estar ali, sem nenhuma lição para ensinar. Porém, será que é assim mesmo?
Acrescentar resolve?
Muitas vezes, não é sobre acrescentar mais, mas sim, sobre tirar o que te faz mal.
A vida está tão abarrotada e confusa que se torna até difícil caminhar com segurança entre as próprias emoções, sentimentos e pensamentos.
E nesse cenário, como a saúde mental poderá estar, no mínimo, razoável?
Você sabe o que te faz mal?
Muitas vezes você não sabe, não faz mesmo a mínima ideia.
Outras vezes não quer aceitar que tal coisa ou tal pessoa te faz mal, pois gosta tanto que desapegar-se é uma tarefa difícil e ingrata.
Porém, não tirar hoje o que te faz mal só tende a piorar ainda mais sua qualidade de vida no futuro.
Como você se imagina?
Como você se imagina daqui a 20 anos?
E como você se imagina daqui a 20 anos se tiver tirado de sua vida 50% de tudo o que te faz mal?
Nesse momento, você está no palco da sua existência? Ou está nos bastidores?
Por que continua carregando tantas atitudes, pensamentos, coisas e pessoas que você sabe que te fazem mal?
É contra produtivo tentar argumentar ou justificar, pois isso só atrasará a tão sonhada qualidade de vida.
Não deixe para depois
A vida passa rápido demais. Não dá para você desperdiçá-la tanto com o que te faz mal.
Antes de acrescentar mais coisas, pense no que você pode tirar. Pense no que nnn você quernnn tirar, mas que está adiando.
Quando vier uma emoção ou um sentimento que indiquem que há algo errado, não os ignore. Eles são bons sinalizadores do que te incomoda, do que te faz mal.
Não ignore sua própria dor. Apesar de incômoda, ela é muito importante para te mostrar o que você precisa modificar em sua vida para melhor.
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