Junk food mental

Até pouco tempo atrás, a maioria das pessoas não via nenhum problema em comer produtos ricos em açúcar refinado ou gordura. E qual foi o resultado?

O número de casos de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares cresceu assustadoramente.


Uma boa parcela da população parece que ainda não está muito consciente do problema – as prateleiras dos supermercados repletas de refrigerantes e doces que parecem apenas açúcar colorido são um bom exemplo.


Ao mesmo tempo, um grupo que felizmente cresce cada vez mais percebeu os malefícios do excesso de açúcar refinado e gorduras. E a indústria, sempre muito atenta às novas tendências, necessidades e desejos, tem desenvolvido cada vez mais produtos para esse público, como os produtos orgânicos, com menos gorduras saturadas e trans.


Se na alimentação sabemos o que destrói nosso próprio organismo, no mundo digital o junk food reina quase soberano.


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Ânsia por conexão

Há poucos dias uma colega esqueceu seu smartphone na empresa. Ela disse que sentia como se estivesse faltando uma parte do seu corpo – o mesmo que ouvi em uma situação semelhante em 2009, ou seja, há 9 anos!

Será que de lá para cá a situação melhorou ou piorou?

Ao meu ver, piorou. E muito.

Pessoas andam a maior parte do tempo com o celular nas mãos, o tempo todo conversam com você ao mesmo tempo em que leem mensagens ou assistem vídeos, enquanto almoçam, enfim, é raro desgrudarem de tal máquina nos momentos em que estão acordadas – e muitos ainda dormem com o celular ao lado. E ligado!

Um dos argumentos para essa quase simbiose é: “pode ocorrer alguma coisa importante”. 

Notícia ruim sempre chega de um jeito ou de outro, então melhor desgrudar um pouco do aparelho, exceto se alguém de casa ainda não chegou.

Considerando a crescente violência urbana no país, manter o celular ligado nesses momentos é uma atitude prudente. Mas quando todos estiverem em casa, desligue o aparelho! Para muitos, parece até que não há vida sem celular…

 

Você consome ou está sendo consumido?

As empresas de tecnologia querem a sua atenção. E o seu tempo.

Como eu disse várias vezes aqui no blog, o tempo é o único recurso não-renovável que possuímos. Passou, não volta mais. É o ativo mais valioso que temos, pois, o nosso tempo é a nossa vida! A vida não existe sem o tempo – já pensou nisso?

Obviamente as empresas sabem qual é o valor do tempo. Do seu tempo, inclusive. Reed Hasting, CEO da Netflix disse algo até chocante, mas que é a pura realidade: seus competidores não são as redes sociais, mas sim o sono dos espectadores.

Por que será que em um passado não tão distante, as redes de televisão aberta passaram a transmitir durante as 24 horas do dia? E o rádio, que já fazia isso décadas antes? Será por acaso? Claro que não.

Vídeos fofos

Quando você assiste um vídeo em sites especializados, na barra lateral esquerda aparecerão vídeos sobre o mesmo tema. Sem dúvida isso facilita muito, principalmente se for um assunto mais difícil de ser encontrado.

O problema é quando o internauta começa a assistir vídeos aleatoriamente. O famoso ”só mais um” nunca – ou quase nunca – é levado a sério e quando se percebe, lá se foram horas assistindo vídeos irrelevantes ou que nada tenham a ver com o objetivo inicial.

Outro ponto a ser destacado são os vídeos que você viu há 1 semana, 1 mês atrás. Ou até mais.

Já reparou que eles também aparecem na barra lateral? Será que não é para leva-lo a assistir mais uma vez e então procurar outros e mais outros?

A fórmula é simples: mais visualização = mais anúncios = mais renda. Mas não para você, que não ganhará nenhum centavo, muito pelo contrário, perderá uma parte de seu valioso tempo com coisas inúteis ou irrelevantes.


Percebeu como a sua atenção é facilmente manipulada?


Não estamos no controle

Geralmente pensamos estar no controle da situação, mas não, não estamos. Somos muito influenciados e até controlados, mas não nos damos conta disso.

É bem provável que você já tenha se sentido frustrado ao desligar o computador ou os apps/jogos/redes sociais do celular e perceber que fez muito pouco do que havia planejado por ter passado muito tempo vendo ou lendo coisas irrelevantes e sem nenhuma conexão com seus objetivos e valores. Se estivesse realmente no controle, isso não haveria ocorrido.


As intermináveis notificações e compartilhamentos

Poucas são as notificações relevantes ou importantes. A maioria parece ser somente para te manter conectado e visitando páginas e mais páginas. Como eu disse anteriormente, sua atenção e seu tempo estão em jogo.

Acho o compartilhamento uma boa ideia, que veio para facilitar a divulgação de conteúdo. O problema é a grande quantidade de bobagens ou conteúdo irrelevante que são enviados, como aquelas mensagens animadas ou ilustradas de bom dia, etc.

No Orkut era até legal, pois mesmo irrelevante, era uma novidade ver imagens gif e seus efeitos. Era simpático e agradável. Hoje… é algo que não tem mais graça.

Além das imagens, há os vídeos. Poucos são bons e interessantes, a maioria não agrega valor alguns e boa parte deles são péssimos – principalmente em apps como whatsapp. Mesmo assim, a maioria acaba sendo compartilhada… Tempo e atenção mais uma vez sendo desperdiçados.


Você deve estar se perguntado: mas como faço então para encontrar vídeos interessantes? Procure nos lugares certos. Gostou de algum específico? Procure saber quem é o autor para assim encontrar mais vídeos dele ou faça buscas mais específicas.


smartphone-desligado

 

Conclusão

Atualmente há excesso de informação, por isso, é muito importante conseguirmos filtrar o que realmente nos interessa.

Vivemos em uma época de predominância do junk food digital.

É fundamental estarmos conscientes de nossas escolhas e ações, independentemente dos apelos visuais e sonoros.

A tecnologia veio para facilitar nossa vida, para que tenhamos mais tempo livre. Mas o resultado tem sido exatamente o contrário: passamos muito tempo conectados e sem tempo para outras coisas também importantes, como o contato pessoal com amigos, hobbies, atividade física, etc.

É necessário aprender a controlar a máquina e não sei deixar controlar por ela. Com moderação, as redes sociais e a internet em geral são extremamente úteis. O problema é quando nos viciamos no junk food mental.

 

Créditos das imagens: Pixabay

 

 

20 thoughts on “Junk food mental”

  1. Importante e bem lúcidas as colocações nesse texto., Realmente estamos conectadas e a cada dia mais e mais informações nos chegam e somos reféns desse aparelhinho. Eu adoro estar conectada, porém ,uso com parcimônia e moderação. Mas gosto de saber que posso me ligar a qualquer momento,rs…beijos, chica

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  2. Olá SH,

    Parabéns pela postagem.
    Eu há muito percebi isso. Há alguns anos perdia um bom tempo com Whatsapp. Depois fui diminuindo e até desinstalei. Vi que isso não estava acrescentando nada na minha vida. Prefiro ler a ficar perdendo tempo em grupos.

    Abraços.

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  3. A internet sem dúvidas causou quase que uma revolução na divulgação/distribuição e compartilhamento de informações. Hoje pessoas comuns podem produzir conteúdo e ter esse conteúdo acessado por centenas, milhares ou até milhões de outras pessoas.

    Porém, a maior parte do conteúdo produzido e disponível na internet seja em blogs, vídeos , sites e redes sociais e perfeitamente descartável.
    É conteúdo caça views e likes ou conteúdo produzido sem a devida pesquisa ou conhecimento de quem o produziu.
    Entra em campo novamente o discernimento do público para analisaro o que vale a pena ou não nesse emaranhado de informações e distrações.

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  4. Olá, ótimo artigo.

    Vivemos em um mundo onde a tecnologia facilitou muito o acesso às informações. O desafio é saber utiliza-la e não nos tornarmos escravos… verdadeiros reféns.

    Adoro gravar programas de TV e montar minha grade. Assisti-Los quando bem entender, sem propagandas.

    E que tal selecionar músicas interessantes em detrimento às péssimas composições impostas pela mídia de massa.

    Melhor ainda é reservar tempo para ler artigos selecionados no smartphone, como este artigo, e ainda ter a oportunidade de interagir.

    Uma beleza esta tecnologia. E sobretudo ainda tenho a opção de permanecer offline e ler um bom livro à sombra de uma árvore ou trocar boas prosas e gargalhadas com amigos e a família.

    Tudo é questão de saber quem está no comando. Eu tenho plena certeza que se o mundo começar a acabar eu ficarei sabendo de um jeito ou de outro e portanto, sem problema se para mim estar conectado é uma exceção é não uma regra.

    Após deixar o meu comentário, te desejo um excelente dia e desligarei o celular. Nos encontraremos, certamente, quando eu receber a notificação do seu próximo post. 😊😊😊

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  5. O que vejo é que como temos tudo na mão, as pessoas não pensam e nem tem senso critico mais, basta ler na internet sobre um determinado assunto e pronto !! ao andar de transporte publico todo mundo vidrado no celular, ninguém presta atenção no que acontece a sua volta !

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  6. a mente do povo brasileiro não foi muito afetada, pois não é uma sociedade de gênios.

    quem é inteligente sabe priorizar o tempo para obter resultados.

    na prática, é a aplicação da teoria da seleção natural em âmbito mental no confronto com as distrações que a tecnologia moderna proporciona.

    não recomendo, mas uso um celular nokia que não consegue nem acessar a internet e gasto meu tempo na rua lendo no kindle.

    e se algo acontecer? quando acontecer, acho que não vai ser um uber ou whatsapp que vão me salvar.

    Sobre foco, gosto do seguinte exemplo:

    Dan Health comprou um notebook velho, deletou todos os navegadores e, por precaução, deletou os drivers de rede sem fio. Tudo para poder trabalhar sem distrações.

    abs!

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  7. Olá Rosana,

    Coincidentemente esquecei meu celular em casa hoje. O único problema em seria minha mulher ou algum familiar tentar entrar em contato por algo urgente. Apesar que podem ligar na empresa sem problemas. Mas o interessante é que quando comentei que estava sem, alguns "Vai buscar, eu já teria ido" e assim por diante.

    Sou viciado em tecnologia, não nego. Mas consigo separar as coisas. Infelizmente, muitos não conseguem…

    Boa semana!

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  8. Cowboy Investidor,

    Boa escolha: leitura de livros no lugar de redes sociais.

    Grupos… acho que na época do Orkut eram legais. Eram novidade. Hoje também não tenho mais interesse. Além disso, vão exatamente em sentido oposto à ignorância seletiva.

    Acredito que precisamos de uma vida mais simples, com mais conteúdo relevante – e nas redes sociais, o custo-benefício acaba sendo mínimo nesse sentido. É o que penso.

    Bom saber que gostou do meu post. 🙂

    Boa semana!

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  9. Geração 65,

    Parabéns por ter chegado em um nível de consciência, discernimento e atitude tão elevados!

    A tecnologia facilita muito nossa vida, proporciona opções como as que citou em relação a cultura, que eram impensáveis em outras épocas. E mais tempo e comodidade, pois muitos serviços (como pagamento de contas) podem ser feitos em casa.

    Com tantas vantagens, deveria haver mais tempo para outras atividades offline, mas não é o que geralmente vemos, pois a escravidão sutilmente se instala e muitos nem a percebem. O celular está sempre ao lado – parece até que as pessoas não conseguem viver sem o aparelho. Para mim, chega a ser assustador.

    "Tudo é questão de saber quem está no comando."
    Exatamente!

    "Sem problema se para mim estar conectado é uma exceção é não uma regra."
    Penso da mesma forma. Há tempo para tudo. Equilíbrio é fundamental.

    Boa semana!

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  10. Scant Tales,

    "A mente do povo brasileiro não foi muito afetada, pois não é uma sociedade de gênios."
    Infelizmente você tem razão… Por isso talvez sejam tão adeptos da disseminação de conteúdo irrelevante.

    "Quem é inteligente sabe priorizar o tempo para obter resultados."
    Você disse tudo.

    "e se algo acontecer? quando acontecer, acho que não vai ser um uber ou whatsapp que vão me salvar."
    Concordo com você, não vão servir de nada mesmo. Mas não adianta tentar explicar… Quem está preparado para entender?

    Que bom ter se adaptado ao Kindle! Deve ser muito prático. Eu já vi, tentei gostar, mas minha preferência é mesmo por livros de papel….

    Sobre o celular, sou como você. O meu é bem antigo, de teclas ainda. Às vezes é útil para obter algum código sms enviado por algum site no qual seja necessário fazer alguma verificação. Ou receber algum telefonema – o que é raro. Parece que às vezes as pessoas até pensam que eu sou um ser de outro mundo por não ter celular. Acho até divertido. Mas se um dia eu achar necessário, comprarei. Por hora, não preciso. É até raro eu carregá-lo comigo. Geralmente fica em casa mesmo.

    Atitude muito corajosa a de Dan Health. Mas para manter o foco por muito tempo, acredito que seja bem adequado desde que ele consiga domar suas distrações internas.

    Boa semana!

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  11. Investidor Inglês,

    Acredito que algo urgente sempre chegará até nós de uma forma ou de outra.

    Interessante ter passado pela experiência de esquecer o celular. No final do dia, conseguiu perceber que não perdeu muita coisa, na verdade, provavelmente teve até um dia mais livre? Ainda bem que consegue separar as coisas e não se deixar dominar pela máquina. Ter consciência de que gosta muito de tecnologia – talvez até mais do que o saudável – é o 1º passo para a mudança nesse sentido.

    Nesse momento estou ao lado de 3 pessoas. Todas com celular. Uma delas acabou de assistir um video de violência, que está sendo compartilhado com as outras 2 pessoas. E assim caminha a humanidade, muitas vezes de violência em violência ou de futilidade em futilidade…

    Boa semana!

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  12. Analogia perfeita! Reflexão muito importante para mim, percebo que estou perdendo muito tempo com futilidades nas redes sociais e de vídeos.

    O tempo que desperdiço com essas coisas poderia ser muito melhor empregado e vou me esforçar para que seja.

    Abraço!

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  13. Olá, colega. Não irei comentar sobre o tópico do texto que é a distração mental das novas tecnologias. Acho que a nossa distração é muito mais profunda que isso, mas você tem razão que muitos ainda não perceberam que essas tecnologias são verdadeiros "ladrões de tempo", ou seja, sugam a sua energia vital sem oferecer nada em troca, mas apenas um prazer sensorial barato.
    Meu comentário vai mais aos seus primeiros parágrafos.
    Primeiramente, essa "gordurafobia" de há muito já foi rechaçada pela ciência médica baseada em evidências. Não, gordura não faz mal. Aliás, há quatro tipos de gorduras: monoinsaturadas, polinsaturadas, saturadas e hidrogenadas. Basicamente, devemos evitar essas últimas, que nada mais são do que uma criação da indústria alimentícia. O único ponto de divergência é em relação a gorduras saturadas e o aumento de colesterol e por via de consequência aumento de risco cardíaco. Entretanto, há diversas metaanálises não achando nenhuma correlação entre consumo de gordura saturada e eventos cardíacos.
    Sobre diabetes tipo 2, uma das formas mais eficazes de controle e até remição da doença é por meio do aumento do consumo de gorduras, ou até mesmo dietas cetogênicas onde 80% das calorias vem de gorduras (ao contrário de grande parte da população onde esse percentual é de 25-30%). Há ensaios clínicos mostrando que um consumo maior de gorduras leva a diminuição da hemoglobina glicada (que é um marcador de glicose no sangue, e por via de consequências de controle de glicemia e de diabetes).
    Sobre açúcar refinado, muitas pessoas esquecem que o açúcar não é um químico criado pelo homem, ele é apenas o processo final de refinamento da cana de açúcar ou da beterraba.
    Uma molécula de sacarose (ou seja açúcar de mensa ou "refinado") é composta de uma molécula de glicose e uma de frutose (o açúcar encontrado em frutas). Há muito mais glicose, o que afeta a sua glicemia, num arroz branco do que num açúcar de mesa.
    Porém, você está correta que os produtos industrializados estão abarrotados de açúcar. O motivo é que se retira a gordura, e é a gordura que dá gosto aos alimentos. A forma de transformar "alimentos" industrializados ensossos sem gordura é via acréscimo de açúcar, principalmente na forma de frutose, que é muito mais doce do que a glicose.
    Um abraço

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  14. Soulsurfer,

    "Acho que a nossa distração é muito mais profunda que isso."
    Exato. O que vejo é que a tecnologia aumentou ainda mais essa distração.

    Utilizei de forma genérica o termo gordura no post e gostei muito do seu comentário. Uma verdadeira aula! Agradeço pelas informações.

    Boa semana!

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  15. Investidor Concursado,

    Bom saber que meu post foi útil à você. 🙂

    Espero que consiga modificar suas atitudes em relação a perda de tempo com redes sociais.

    Eu também já perdi muito tempo com elas. Valeu a pena? Para mim não. Hoje, tenho mais disciplina nesse sentido, geralmente 1 hora por semana – no máximo. Não entro mais todos os dias, somente 1 ou 2 vezes por semana. Isso fez uma grande diferença.

    Boa semana!

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  16. Actualmente o excesso de informação… apenas creio que promova a dispersão das pessoas, falta de concentração, e desinformação… por nem todos serem criteriosos na selecção… e depois… cada pessoa… está a fornecer dados muito úteis, para alguém enquanto navega na Net… que deverão ser usados para fins… que por enquanto… creio que ainda nem sonhamos… mas para todos os efeitos… o Big Brother de George Orwell… já é de facto, uma realidade, dos nossos tempos… não tenho a menor dúvida… enquanto isso… andamos distraídos com o junk food mental… que evita que pensemos, a fundo… sobre o que quer que seja…
    Beijinho
    Ana

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  17. Ana,

    Gostei do seu comentário, enriqueceu muito o tema.
    As pessoas parecem não perceber o quanto o foco é alterado do que é importante para trivialidades e futilidades.
    O resultado é a sociedade superficial e que pouco produz em relação a sabedoria.

    Boa semana!

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