Palavras edificam. Palavras destroem.

No post passado, eu falei sobre a grande importância dos pensamentos para os resultados alcançados na vida. Hoje, seguindo na mesma área, farei algumas reflexões sobre o grande poder das palavras.

Nem sempre percebemos o grande impacto causado por tudo o que dizemos.

Com frequência ignoramos a “série” que outra pessoa está cursando na escola da vida, ou seja, a etapa na jornada de desenvolvimento pessoal na qual se encontra. Desse modo, sem querer ou até com muitas boas intenções acabamos criando tantos aborrecimentos desnecessários!

Queremos que a nossa opinião e sugestão sejam respeitadas, mas nem sempre agimos assim quando somos nós que recebemos uma sugestão de nosso interlocutor – é dessa forma, muitas amizades acabam sendo manchadas ou até desfeitas sem necessidade.

Às vezes, as opiniões são tão divergentes que assim como água e óleo, são impossíveis de serem conciliadas.

E com certa frequência isso ocorre por coisas tão bobas, com as quais não vale a pena gastar sequer alguns dos preciosos minutos da vida. Nesse momento, palavras e tempo que poderiam ser utilizados para edificar começam a trabalhar no modo destruição.

 

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Para você pensar

Relembre o que conseguir do que falou aos seus familiares e amigos e também o que postou nas redes sociais na última semana.

São palavras que fazem com que a pessoa se sinta valorizada, que proporcionam tranquilidade, paz, bem-estar, alegria? Que fazem bem ao corpo, a mente e ao espírito?

São palavras que motivam, que fazem com que o outro sempre queira fazer o seu melhor? Que ajudam a clarear os pensamentos, os objetivos e as decisões?

São palavras de renovação, de encorajamento, de validação, de que fazer as coisas certas é sempre a melhor escolha e que afirmam que o esforço de hoje irá trazer alguma recompensa no futuro?

Eu optei por não colocar os opostos negativos para que o texto fique com um tom mais leve e mais saudável (mentalmente falando). Além disso, você mesmo sabe quais opções combinam melhor com sua última semana.

 

Qual nota você dá assim mesmo?

Pensando nos itens que citei e em todos os outros que se lembrou de sua última semana, qual nota de 0 a 10 você daria assim mesmo?

Ainda há muito a melhorar?

Percebe que já fez muitos progressos ao longo da vida?

Pensar e falar coisas construtivas pode ser até um grande desafio, pois estamos o tempo todo expostos a muitos acontecimentos ruins. E também a uma indústria cultural repleta de conteúdos que enfatizam a tensão, o medo a tristeza, a corrupção, etc.

Ao mesmo tempo, há muita coisa boa à nossa volta, além de muitos conteúdos culturais que proporcionam momentos de alegria e relaxamento ou que são voltados ao bem-estar, reflexão, autoconhecimento, adoção de um estilo de vida mais saudável, etc.

Se conversar com uma pessoa que costuma consumir mais do primeiro tipo de conteúdo citado, é bem provável que você fique desanimado, com aquela sensação de peso dos ombros, tenso.

Exatamente o oposto do que sente ao conversar com uma pessoa que procura ver mais coisas boas, mais soluções para os problemas existentes em vez de focar apenas nos problemas.

Não é muito melhor conversar com pessoas que transmitem paz, serenidade alegria e satisfação com a vida? Quando isso ocorre nos sentimos até mais motivados, não é?

 

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Você poder fazer a diferença!

 

Mas, e você?

Em qual dos dois grupos, acredita que se encontra? Pense da forma mais honesta possível.

Eu e você temos nossos momentos de pessimismo, de tristeza, de tensão, mas como o próprio nome diz, são momentos e não deve tornar-se a tônica da vida ou serem considerados habituais.

Após conversar com alguém, como acredita que essa pessoa se sente: mais animada? Ou mais desmotivada?

Se seus familiares e amigos pudessem te definir em uma palavra, qual você acredita que seria?

É infinitamente melhor ser conhecido como uma pessoa equilibrada, que transmite serenidade, paz, alegria. E vida.

Encerro esse post com uma brilhante e profunda reflexão que conheci há pouco tempo, que me tem feito pensar bastante no assunto e perceber que ainda tenho muito a melhorar. Muito mesmo.

Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
Madre Teresa de Calcutá

Não é tão simples quanto parece. Ainda mais em momentos tão conturbados como o que estamos vivendo agora. Mas é perfeitamente possível agirmos assim na maior parte do tempo.

Para que isso ocorra, para que a maioria de suas palavras seja realmente edificante, esteja disposto a dar o primeiro passo, pois ele fará toda a diferença em sua vida.

Comece agora mesmo, pois o momento presente é o único que você realmente tem em mãos.

 

Créditos das imagens: Manfred Steger e Magic Creative – Pixabay

 

 

16 thoughts on “Palavras edificam. Palavras destroem.”

  1. Maravilhoso texto e tema importante demais. Temos que ter muito cuidado dom o que falamos ou escrevemos…Fica pra sempre e marca muito.Pode melhorar o dia ou estragar, arrasar, olocar pra baixo alguém!
    Cuidado temois que ter, portanto! beijos, tudo de bom,chica

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    • chica,

      Por isso, precisamos ter muita consciência do que falamos. Afinal, ninguém quer ser lembrado por palavras negativas, por ter deixado marcas ruins na vida de outras pessoas.

      Boa semana!

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  2. Olá Rosana
    Ótima postagem, precisamos pensar antes de falar. Em Provérbios 16:24 diz: “palavras suaves são como favos de mel, doce para a alma e saúde para o corpo.” Todo cuidado é pouco com as palavras. Conheço pessoas que deixaram de se falar por simples bobagens, então é preciso calar muitas vezes. Bjs querida e um excelente dia.

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    • Megy Maia,

      E tentando muitas vezes, uma hora a gente acaba alcançando o objetivo, não é?

      Agradeço por sua visita! Espero que goste do conteúdo do meu blog.

      Um bom final de semana,

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  3. Uau, finalmente um blog para ser levado
    pra cama, visto e revisto, para melhor
    não o que está bom, mas o que achamos
    que não tem jeito.
    Um beijo a criadora e bom dia.
    Rosana, “tamojunto”.

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    • Silvio Afonso,

      Ao acreditar que muitas coisas não têm mais jeito, acabamos nos fechando para as soluções, para novas possibilidades de mudança.

      Poucas coisas realmente não têm jeito na vida. E precisamos aprender a identificar exatamente quais são. Mas para a maioria, sempre há uma saída.

      Bom saber que gostou do meu blog! Espero que meus posts sejam úteis à você.

      Um bom final de semana,

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  4. Olá Rosana

    Um ótimo e profundo texto. Esse post me fez recordar de uma frase dita por uma aluna: “O mais importante não o que se fala, mas como se fala”.

    Considero isso importante, pois uma crítica construtiva pode soar ofensiva ou um elogio pode parecer arrogante, dependendo da maneira como nós expressamos.

    Abraços
    Voando Abaixo do Radar

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    • Voando Abaixo do Radar,

      Excelente frase.

      Muitas vezes a intenção é nobre, mas a maneira como as palavras são colocadas destroem qualquer possibilidade de mudança para melhor. Aliás, pode criar mágoas profundas e muitas vezes macular uma amizade de forma irreversível.

      Agradeço por sua visita e comentário, espero que goste do conteúdo do meu blog!

      Um bom final de semana,

      Reply
  5. Adorei o post, Rosana! Mas no momento, aqui no meu país, ainda estamos todos a pagar uma elevada factura, pelo facto das pessoas terem ouvido, não o que precisavam de ouvir, mas o que queriam ouvir… conclusão… relaxaram nos cuidados… e contagiaram-se em larga escala, nas Festas de Natal e Fim de Ano… numa altura de pandemia… começo a pensar que se se aliviarem os conteúdos culturais… as pessoas vão directas, para um rumo muito próprio de abstracção e inconsciência… adoptando comportamentos, que ainda comprometem mais a sua saúde e modos de vida, quando os confinamentos se tornam mais imperiosos para estancar contágios.
    As pessoas não estão preparadas para passar sacrifícios de qualquer espécie… e no entanto, há países, onde as pessoas nascem, crescem e morrem sempre em profunda crise contínua… Somália, Ruanda, Síria, Gazza…
    Confesso, que no meu último ano de postagens, preferi adoptar um cunho mais realista, e menos optimista, em muitas das minhas postagens… muitas vezes, a realidade, é o que é… dura… e são as duras realidades, que nos fazem ou progredir, resistir ou sucumbir…
    Quando se alivia a carga emocional… a primeira tentação é transgredir… já houve pandemias no século passado… os loucos anos 20, foram de pura transgressão, após uma pandemia, uma Guerra Mundial… queixamo-nos hoje, de que os meios de comunicação, nos enchem de notícias pessimistas… mas ainda assim, as pessoas cumprem o que se lhes pede, e para o que são alertadas? A grande maioria, não! Transgride, sempre que pode!
    O mundo está a passar por uma prova de resistência… e a resiliência de cada um… nem sempre combina, com pausas, para descontrair e fazer o que nos apetece… pois isto… continua muita gente, a fazê-lo por sistema, diariamente… e a comprometer a saúde pública… os jovens continuam a reunir-se em festas… os que podem, e não estão nada preocupados com a sua subsistência, continuam a viajar pelo mundo, e a contagiar quem passa por eles… por isso o nosso país, conseguiu reunir em poucas semanas a estirpe britânica, brasileira e da África do Sul… temo-las cá todas a circular, num país de apenas 10 milhões… e por isso, passámos a ser um dos países, com maior número de contágios… estando até convencida de que provavelmente muito em breve, termos uma estirpe só nossa, resultante da caldeirada de todas as outras que conseguimos reunir em poucas semanas…
    Neste momento… vou-me cingindo pelas palavras, que transmitem a realidade, pela qual passamos… que não tem mesmo nada de tranquila… pois a paz e tranquilidade natalícia… custou-nos já milhares de vidas em Janeiro… e falências de pequenos negócios…
    Beijinhos, Rosana! Demorei por demais a chegar aqui… mas os últimos meses, têm sido complicados… a prioridade, tem sido manter a minha mãe sem problemas de saúde, apesar de estar sem consultas, nem fazer os exames médicos que deveria fazer… pois sair de casa… revelou-se para as pessoas de idade, com patologias crónicas, mais perigoso que nunca… com as novas estirpes super contagiosas, que nos encheram todos os hospitais a seguir ao Natal…
    Tudo de bom!
    Ana

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    • Ana,

      É exatamente por as pessoas ouvirem o que querem e não o que deveriam, que a pandemia chegou a patamares tão descontrolados.

      Em pleno século XXI, com a tecnologia à disposição para a maior parte das pessoas e tantas informações sobre os riscos desse vírus mortal, muitos simplesmente não dão atenção. Não se importam em proteger a própria vida, quanto mais à dos outros.

      Como você disse: a fatura foi alta devido as festas natalinas. E mesmo assim, o que vemos nas ruas muitas vezes é desanimador.

      Percebi um tom mais realiza no seu blog.
      Com tudo o que estamos vivendo, achei que ficou bom, pois ajuda na conscientização.
      A realidade não tem mesmo nada de tranquila, mas precisamos aprender a conviver com ela da forma mais racional que pudermos, para o nosso próprio bem estar emocional e consequentemente, para uma saúde física melhor.

      É um momento de cautela. Ainda bem que sua mãe entendeu a gravidade da situação e está seguindo a orientação de ficar em casa, pois como você disse, essas novas estirpes supercontagiosas estão literalmente varrendo o mundo. Mas se cada um fizer a sua parte, as coisas podem ser menos trágicas para todos.

      Agradeço por sua visita e desejo à você e aos seus familiares um Feliz 2021. Que seja um ano de muita saúde e paz.

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  6. Excelente texto, Rosana!

    Eu acredito muito no poder das palavras, sob múltiplos aspectos. Elas têm um poder incrível de materializar as coisas, ainda que de modo subconsciente. Daí a importância de reverberarmos para o universo as palavras certas, de modo a não sermos prejudicados pela nossa própria boca.

    Excelente semana!

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    • Guilherme,

      Seu comentário resume bem essa questão.

      Nossas palavras podem prejudicar não apenas outras pessoas, mas nós mesmos.

      Sempre quando pensamos algo como “não vai dar certo” ou “não vou conseguir”, geralmente as coisas não dão certo mesmo, pois acabamos tendo atitudes opostas aos objetivos. Apesar de serem atitudes inconscientes, os resultados são bem reais.

      Boa semana!

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