Não foi difícil escolher o único doce que quero que faça parte da minha vida.
Com moderação, pois todos nós sabemos que os doces não são bons para a saúde, muito pelo contrário.
Eu já era bem seletiva em relação a doces, mas após tirar as bolachas recheadas da minha vida, percebi que poderia dar um passo além.
O bom de você fazer algo bom, é que você começa a perceber outras possibilidades de melhorar mais ainda.
Por que esse foi o doce escolhido?
Uma vez minha dentista comentou que a criança gostará muito de um doce que a mãe comer nos 3 primeiros nesses de gestação.
Minha mãe contou que na minha gestação, ela acordou em uma madrugada com muita vontade de comer um chocolate.
Então foi até à geladeira e pegou um bombom sonho de valsa.
Fico até imaginando eu, um pequeno projeto de bebê, esboçando um sorriso.
E assim começou minha grande paixão pelo chocolate. É o meu doce favorito desde sempre.
Mas, e os outros doces?
São poucos os doces que eu gosto. E bem de vez em quando – 1 ou 2 vezes por ano. Às vezes, nem isso.
Eu gosto de marrom glacê, mas só me lembro dele se eu passar naquele corredor do supermercado.
Gosto também de beijinho, mas raramente consumo.
Eu gostava de muitos doces, experimentava tudo, mas com o tempo fui reduzindo minha lista pela consciência de que não são bons para a saúde – se não fosse isso, meu carrinho no supermercado seria bizarro de tantos doces de todos os tipos.
Quando vou à uma festa, o que é um pouco raro, pois como eu disse em outro post, não gosto muito de festas, procuro ficar apenas no bolo, brigadeiro e beijinho, pois sei que vou gostar de muitos dos que já conheço. E talvez goste também dos que ainda não conheço.
Jujubas
Em uma festa que fui haviam flores feitas de jujuba.
O sonho de infância se tornou realidade, pois as pétalas da flor eram de jujubas vermelhas!
E nos pacotinhos que eu comprava na infância, sempre vinham mais jujubas verdes, amarelas, laranjas… E poucas vermelhas.
Eu quase peguei uma dessas flores de jujuba.
Pensei: “É só hoje, uma vez só!”
Mas… Eu me conheço.
Sei que não pegaria apenas uma flor. E sei também que iria começar a olhar de novo esse produto no supermercado.
Por isso, preferi não reativar minha memória gustativa.
Um único doce
Por tudo isso, decidi ficar apenas com o meu doce preferido.
Eu sei que não haveria moderação.
Quando parei de consumir bolachas recheadas, parei de uma vez. Pois sei que parar aos poucos não funciona para mim.
E sei também que se eu voltasse a consumir um doce do qual gosto, como jujubas, eu poderia repetir o mesmo problema que tive com as bolachas recheadas.
Então, por prudência, é melhor evitar.
Nem sempre a moderação existe
Meu objetivo é consumir uma barra de 1 quilo de chocolates em 1 ou 2 meses. Mas nem sempre consigo…
Sei que para você pode até parecer um exagero consumir tanto chocolate assim, mas para mim, dois meses é o ideal. 1 mês é, digamos, tolerável.
Épocas de maior estresse e ansiedade “demandam” mais chocolate.
Mas se a barra durar menos de 1 mês, como já aconteceu, não compro outra barra até que o intervalo mínimo de 30 dias se encerre.
Já aconteceu da barra durar mais de 60 dias – foram poucas vezes, mas aconteceu.
Quanto melhor, menos. Quanto pior, mais.
Percebo uma correlação forte entre chocolate e estado emocional.
Nas poucas vezes em que a barra durou mais do que o previsto, eu estava bem, emocionalmente falando.
Eu procurava a barra de vez em quando. Pois eu não precisava dela.
Nesses momentos, cortava talvez 50 gramas. E já estava bom.
Mas em momentos de estresse, ansiedade e problemas mais complexos, 100 gramas por dia parecem até pouco.
Já cheguei a comer a barra de chocolates inteira em menos de 15 dias.
Há momentos em que um pedacinho basta.
Há momentos em que um grande pedaço não é o suficiente.
Conheço um pouco da dinâmica que ocorre entre os ingredientes do chocolate e o cérebro. Mas nem sempre, consigo evitar comer mais do que deveria.
Por tudo isso, escolhi apenas o chocolate
Imagine o estrago na saúde se em um momento de mais estresse ou ansiedade, eu tivesse disponível chocolate, jujuba, beijinho, marrom glacê, bolachas recheadas…
Nesses momentos, a gente acaba consumindo mais do que queria. E do que deveria.
Um dia a gente aprende
Um dia a gente aprende que é melhor não ter tanta variedade de guloseimas em casa.
Se você consegue se controlar melhor e assim pode ter todos os doces que quiser, meus sinceros cumprimentos. Parabéns!
Como eu não sou assim, prefiro ser mais prudente.
Não foi fácil
Não foi fácil parar de consumir bolachas recheadas.
Por isso, prefiro cautela em se tratando de doces.
Que os doces são agradáveis ao paladar, como são!
Pena que paladar satisfeito e saúde nem sempre caminham na mesma direção.
Créditos das imagens: Pixabay
Bom dia, Rosana
Postagem bem interessante. Muito bom você conseguir ter moderação com o chocolate, pois os doces em excesso prejudica a saúde. Gosto muito de baton garoto, mas é difícil comer, geralmente nas festas de crianças sempre tem e eu não resisto kkkk. O desejo da tua mãe em comer um sonho de valsa foi bem legal, chocolate é tudo de bom. Desejo um ótimo domingo, bjs querida.
Lucinalva,
O melhor disso tudo é que com o tempo, vamos ficando com o paladar mais refinado.
E então, olhando para trás, a gente pensa: como é que eu conseguia comer essas coisas tão doces?”
A gente não percebe, mas o corpo se desgasta muito com tudo isso. E no final, o ônus é maior que o bônus – algo que para mim, não vale mais a pena.
Boa semana!