Vida por dinheiro: essa troca está valendo a pena?

No post a importância do sono, o leitor Maromba Investidor escreveu um comentário simples, direto e impactante.

É o tipo de coisa que sabemos muito bem, mas que acabamos deixando de lado, pois as inúmeras tarefas, demandas e obrigações da rotina quase sempre falam mais alto.

Não que isso seja ruim, mas será que não estamos exagerando?

Para ganhar dinheiro trocamos parte da vida;

Para consumir produtos trocamos pelo dinheiro;

Para conseguir mais dinheiro temos que trocar mais vida. E o ciclo se repete.

Ou seja quanto mais consumimos mais desperdiçamos nossas vidas.

Maromba Investidor

 

Importante ou supérfluo?

Na sociedade atual, a linha que separa o importante do supérfluo está cada vez mais difusa e confusa.

Você consegue identificar com facilidade quais bens materiais são realmente importantes para você?


Consegue separá-los daqueles bens que não fariam tanta falta assim ter ou não ter?
Ou que não fariam nenhuma falta?

Aqui eu faço uma ressalva em relação aos bens que possuem uma grande carga emocional, como um livro, uma peça de roupa, um enfeite, um presente, etc. Não as leve em consideração nesse post, pois são geralmente bens supérfluos, mas ao mesmo tempo, muito importantes.

Se fosse possível fazer uma lista com todos os supérfluos que foram comprados desde o primeiro salário, ficaríamos surpresos ao ver o quanto de dinheiro, ou seja, de tempo de vida trocamos por produtos que nos proporcionaram poucos momentos de satisfação – muitos deles, pouco tempo após a compra, tiveram um único destino: a grande caixa de desejos passageiros que foram satisfeitos. E nada mais.


E como é praticamente impossível guardar tanta coisa, muitos desses objetos acabaram sendo doados ou vendidos. Mas será que precisavam mesmo ter sido comprados? 


Os objetos que não foram doados ou vendidos, muitas vezes ficaram só ocupando espaço, pois sabemos que ao menos para nós, não fazem mais sentido algum. Mas às vezes o apego fala mais alto e nos esquecemos de que a vida é impermanente.


Querendo ou não, o fato é que com o tempo nossos interesses mudam.

A dor do crescimento não é agradável, mas muito necessária para o nosso próprio desenvolvimento pessoal.

Quanto mais nos conhecermos, menos vulneráveis estaremos aos apelos de nossa própria mente, que aprecia muito os momentos agradáveis, porém fugazes, de compras supérfluas.

De forma esporádica acredito que os supérfluos possuem a capacidade de proporcionar um colorido extra à vida, porém o problema é que eles têm se tornado regra e não exceção na vida.

Eu mereço!

Você já deve ter ouvido a frase acima. Ou até disse isso para você mesmo.

O raciocínio posterior é mais ou menos assim: “Eu trabalhei muito, muito mesmo! Por isso, mereço comprar um __________.”


O merecimento é totalmente coerente e saudável, pois após uma tarefa árdua, queremos algo em troca. Mas será que haverá uma satisfação prolongada trocar por algo supérfluo o dinheiro conquistado ao disponibilizar muitas horas de sua vida?


Se consideramos que o tempo é um recurso não renovável e que a vida e o tempo são indissociáveis, é bem provável que o “eu mereço” como o conhecemos não faça mais tanto sentido.


Vivemos na sociedade de consumo, que a todo momento quer nos induzir a comprar. 


Além do “eu mereço”, há também as propagandas que proporcionam sentimentos de inferioridade ou de vergonha se não possuirmos um determinado produto mais novo.

Por isso, é preciso muita atenção para não nos deixarmos levar por tais estratégias e trocar o valioso tempo, ou seja, a preciosa e finita vida por coisas que não são tão – ou nada – importantes para nós.

Trocamos vida por mais dinheiro

Não que isso seja errado, muito pelo contrário. Precisamos de muitas coisas para uma vida minimamente confortável. 

Além disso, o trabalho é importante para o próprio desenvolvimento pessoal.

E sem ele, não haveriam tantas invenções úteis, pois milhares de horas de vida foram – e são – disponibilizadas por milhões de pessoas para que tudo funcione relativamente bem.

Esse ciclo sempre se repetirá.

E se parasse, o caos se instalaria.

A questão é o excesso

Apesar de estar funcionando bem, o smartphone A já não serve mais.

É preciso comprar o A10.

Último modelo.

Mais caro.

Com mais funções – muitas delas totalmente desnecessárias e que nunca serão utilizadas.

O mesmo ocorre com automóveis, eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, etc.


O novo parece ter um brilho especial enquanto o que já possuímos perde a graça, mesmo que ainda esteja funcionando perfeitamente.


A imagem abaixo ilustra bem essa questão.


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É em momentos como esse que nos esquecemos completamente de que mais uma parte da vida foi trocada por dinheiro para comprar algo desnecessário naquela ocasião. Mas muitas vezes a satisfação passageira e a ânsia por status falam mais alto…

Pensando de forma racional: será que vale a pena?


Uma nova maneira de pensar

É impossível mensurar em valores monetários o quanto gastamos com supérfluos desde o primeiro salário recebido.

Mas suponha que desde esse dia, dos 100% gastos com supérfluos, você tivesse pensado melhor e utilizado só 50% para esse fim e investido (ou poupado) os outros 50%.

Nessa situação, acredito que a maioria dos leitores chegou a mesma conclusão que eu: apesar de ser impossível quantificar, seria uma quantidade razoável de dinheiro hoje.

E poderia ser muito mais, se tivesse sido investido nos produtos mais rentáveis das respectivas épocas.

Você já tinha pensado nisso?


A mudança de hábitos nunca é fácil, mas se você procurar pensar menos na satisfação imediata através da compra de supérfluos e pensar mais em investir ao menos uma parte desse recurso, talvez em pouco tempo você perceba a diferença positiva que essa atitude poderá fazer a longo prazo.

Se quiser, veja os posts que escrevi sobre Educação Financeira.

E também a minha Blogosfera. Lá há muitos blogs excelentes sobre o tema. 

Deixe o seu dinheiro trabalhar para você!

 

Conclusão

Tempo é vida, mas muitas vezes parece até que nos esquecemos disso.

Apesar de vivermos em uma sociedade de consumo tão intenso e muitas vezes desnecessário, não precisamos seguir por esse caminho.


Não precisamos trocar nossa vida para obter dinheiro e então trocá-lo por objetos que nem sempre queremos tanto, mas que somente proporcionam uma sensação artificial de pertencimento. Não precisamos disso!


Troque o seu dinheiro pelo que realmente é importante e que faz sentido para você e não para os outros.


Afinal de contas, as pessoas que realmente gostam de você, te admiram pelo que você é e não pelo que você tem.

Crédito da imagem: Steve Cutts

30 thoughts on “Vida por dinheiro: essa troca está valendo a pena?”

  1. Importantes lições de vida por aqui. Concordo que temos que viver e não apenas vegetar.Pra isso, não precisamos excessos. Apenas o suficiente pra nos manter, estudar, trabalhar e para lazer… O excesso creio faz até mal! beijos, chica

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  2. Excelentes reflexões, Rosana!

    Todo o excesso faz mal, pois não temos capacidade de absorver tudo o que consumimos "a mais".

    Daí a importância de sempre desenvolver a consciência financeira.

    Um excelente 2020 pra você!

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  3. Perfeitas reflexões, Rosana!

    Acredito que um dos melhores indicadores que estimulam uma nova perspectiva sobre gastos desnecessários é calcular o custo de cada coisa comparado ao nosso trabalho. Ou seja, se um celular custar 50 horas de seu trabalho, a pergunta é: 50 horas de minha vida vale esse celular?

    É a mesma ideia de "energia vital" do livro Your Money Your Life. Pensando dessa forma, talvez seja mais fácil colocar um "freio" nesse consumo desenfreado…

    Abraços!

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  4. André,

    "Ou seja, se um celular custar 50 horas de seu trabalho, a pergunta é: 50 horas de minha vida vale esse celular?"
    Eu gosto desse tipo de raciocínio, pois mostra de forma bem clara o quanto muitas vezes o estilo de vida não é condizente com os proventos. E mesmo quanto os proventos são bons, pensar dessa forma nos leva refletir muito mais antes de consumir.

    Boa semana!

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  5. Bela reflexão Rosana!

    E gostei desta frase aqui "grande caixa de desejos". Acredito ser muito difícil não encontrar em um lar uma caixa dessa. Caixa onde fica depositadas muitos desejos passageiros. Ou mesmo desejos que na verdade a pessoa nem tinha, mas os criou por força alheia.

    Boa semana!

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  6. Chica,

    " O excesso creio faz até mal!"
    Penso como você, pois o excesso nos faz perder de vista o que é realmente essencial. E talvez por isso, depressão, ansiedade e crise existencial estejam cada vez mais presentes nas sociedades.

    Muito bom o seu comentário, agregou muito valor ao meu post!

    Boa semana,

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  7. Investidor Inglês,

    "Ou mesmo desejos que na verdade a pessoa nem tinha, mas os criou por força alheia."
    Por isso o autoconhecimento é muito importante.

    Há a influência que nos ajuda a sermos pessoas melhores, mas há também a influência que somente nos induz ao consumo ou a queremos ser alguém que não somos. Precisamos estar atentos para que esse segundo tipo de influência não faça parte de nossa vida.

    Boa semana!

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  8. Oi Rosana, tudo bem?
    Tem um YouTuber do Japão que está fazendo um experimento, ele alugou uma casa e começou com 0 coisas. Conforme ele vai sentindo necessidade, ele vai acrescentando os objetos para seu conforto e atender as necessidades. No momento, ele está com 56 itens e o experimento ainda continua. Fico pensando que se eu fosse morar sozinha hoje, faria a mesma coisa: esperar a necessidade vir primeiro para depois comprar. Com isso, talvez eu nem teria os jogos americanos, as toalhas de mesa, tantos copos, itens decorativos… enfim, é uma reflexão que tenho feito, de tantas coisas que possuímos por achar que precisamos. Boa semana pra você.

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  9. Que legal! Manda o link pls???

    Rosana achei seu post incrível. A grande caixa dos desejos passageiros é a mais pura verdade. Eu desisti de falar sobre isso com as pessoas porque há muita resistência sobre esse modo de pensar em que consumir é abrir mão da vida. Paciência. Cada um tem seu momento. Abs, muquirana

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  10. Boa noite de paz, querida amiga Rosana!
    Tenho amizades pelo que as pessoas são. Não me importa em absoluto com o que tenham ou deixem de ter.
    Muito bom seu post, como sempre.
    Verdadeiros valores são os que contam.
    Tenha dias abençoados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  11. Yuka,

    Muito interessante esse experimento. Eu nunca ouvi falar em nada parecido.
    Poderia compartilhar o link?

    "enfim, é uma reflexão que tenho feito, de tantas coisas que possuímos por achar que precisamos"
    Com o tempo percebemos que compramos coisas demais… Muitos desses objetivos são desnecessários, mas como são bonitinhos e simpáticos, o lado consumista juntamente com os apelos do marketing às vezes acabam falando mais alto.

    Abraços!

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  12. Muquirana,

    As pessoas são resistentes mesmo em falar sobre o assunto. Não querem mudar, pois o consumo é confortável e proporciona bem-estar. Mas se esquecem de que lá na frente, tudo o que foi gasto de forma desnecessária poderia ser útil para o que é realmente importante. Ou para formar patrimônio hoje.

    "Cada um tem o seu momento."
    Muitas pessoas terminam suas vidas sendo adeptas do consumo, pois simplesmente nunca se interessaram pelo tema. Um pena, pois o aprendizado e o desenvolvimento pessoal nesse sentido acabam sendo desperdiçados.

    Bom saber que gostou do meu post!

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  13. Uma publicação com a qual não poderia estar mais de acordo!…
    Somos mantidos, por uma rede de marketing e publicidade bem urdida, nos fazendo crer que a felicidade se esconde atrás de cada nova aquisição… e eu vou ter sempre, a um caso limite, que serve de exemplo… se apenas dinheiro bastasse… a filha do multimilionário grego Onassis ainda hoje seria viva… e contudo… ter-lhe-á faltado algo… que provavelmente nunca achou… ou nunca conseguiu comprar…
    Apenas um exemplo… de como a insatisfação nos toca a todos… ricos… pobres… classe média… mas as nossas aquisições… mantêm os grandes senhores das indústrias… felizes… por algum tempo, pelo menos…
    Peço desculpa pela minha ausência, por aqui, nos últimos tempos, Rosana… a falta de disponibilidade, devido a sucessivos problemas de saúde da minha mãe, tem-me impedido de chegar blogues de conteúdo literário, e informativo… que eu tanto aprecio!…
    Ainda tenho mais alguns exames e consultas com ela, por estes dias… mas depois, creio que irei ter uns dias bem mais ligeiros, lá para quinta ou sexta feira… contando vir então, por essa altura, e começar por este cantinho… e ver o que por aqui tenho andado a perder ultimamente…
    Como também por aqui, não consegui chegar a tempo da quadra do Natal… pois o problema de alergia a medicação, da minha mãe começou em meados de Dezembro… aproveito para deixar os meus votos por aqui de um fantástico 2020, com saúde, muitas alegrias, muitos projectos e sonhos a realizar… e desejando que este novo ano, lhe proporcione tudo o que mais desejar, Rosana!…
    Beijinho! Ainda esta semana, conto estar por aqui de novo, então!…
    Tudo de bom! Até já!…
    Ana

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  14. Ana,

    "Somos mantidos, por uma rede de marketing e publicidade bem urdida, nos fazendo crer que a felicidade se esconde atrás de cada nova aquisição…"
    Por isso precisamos estar muito atentos e pensarmos bem se as compras são realmente necessárias ou apenas uma indução do consumo através de tantas propagandas e "necessidades" desnecessárias que são criadas.

    Espero que sua mãe esteja melhor e que tenha se recuperado bem da alergia a medicação.
    Que 2020 seja um ano de muita saúde, paz, alegria e prosperidade para vocês. 🙂

    Agradeço por sua visita e comentário!

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  15. E isso aí é um ciclo sem fim. Qd você fala que só vai ser feliz qd conseguir 1milhão. Chegou lá e nada mudou, então põe que vai ser qd atingir 2milhoes..
    Acho que o dinheiro é muito bom, mas devemos aproveitar o presente tb. Equilíbrio é tudo na vida..
    abraço

    Reply
  16. Olá querida Rosana!
    Achei o texto enriquecedor.
    Meu pensamento sempre foi, dar valor a tudo que tenho, não desperdiçar, não acumular nada.
    Dinheiro é fundamental, nescessário, mas deve ser usado com sabedoria.

    Tenho aprendido muito com tudo que você pública.
    Nunca investi em nada. Até porque, não tenho condições. Você conhece um pouco da minha história. Mas, sabe que estou tentando juntar meus primeiros duzentos reais para investir!?
    Será um comecinho, e uma vitória.
    Abraços, Deus cuide sempre de ti 🌹

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  17. REFLITA!
    O dinheiro pode comprar uma casa, mas a família não.
    O dinheiro pode comprar uma cama, mas o sono não.
    O dinheiro pode comprar status, mas o respeito não.
    O dinheiro pode comprar o sangue, mas a vida não.
    O dinheiro pode comprar prazer, mas o amor não.
    O dinheiro pode comprar um show, mas a alegria não.
    O dinheiro pode comprar um escravo, mas um amigo não.
    O dinheiro pode comprar uma mulher ou um homem, mas uma esposa/esposo não.
    O dinheiro pode comprar comida, mas o apetite não.
    O dinheiro pode comprar remédios, mas a saúde não.
    O dinheiro pode comprar diplomas, mas a cultura não.
    O dinheiro pode comprar guarda-costas, mas a segurança não.
    O dinheiro pode comprar livros, mas a inteligência não.
    O dinheiro pode comprar tranquilizantes, mas a paz não.
    O dinheiro pode comprar indulgência, mas o perdão não.
    O dinheiro pode comprar a terra, mas o céu não.
    O dinheiro pode comprar um relógio, mas o tempo não.
    Pense bem ! VENDA TEU TEMPO COM MODERAÇÃO.
    Abraços

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  18. Dividendos ufjr,

    "Qd você fala que só vai ser feliz qd conseguir 1milhão. Chegou lá e nada mudou, então põe que vai ser qd atingir 2milhoes.."
    E vivendo com esse tipo de meta, uma hora a vida passa e a felicidade não chega. E é provável que não chegará, pois o foco está no lugar equivocado. Sem dúvida que o dinheiro é importante, muito importante, mas ele é um meio para fazermos coisas que gostamos e não um fim em si mesmo.

    Agradeço por sua visita e comentário. Espero que goste do conteúdo do meu blog. 🙂

    Boa semana!

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  19. Bom saber que gostou do meu post, Edna!

    "Meu pensamento sempre foi, dar valor a tudo que tenho, não desperdiçar, não acumular nada."
    Atitudes muito sábias e louváveis. Parabéns por agir assim. 🙂

    "Mas, sabe que estou tentando juntar meus primeiros duzentos reais para investir!?"
    Que boa notícia! É de pouco que se começa. E com o tempo, o poder dos juros compostos começa a mostrar como esse hábito é importante. No Tesouro Direto, com até menos você consegue começar a investir. Basta abrir conta em alguma corretora ou investir através do banco.

    Alguns bancos de varejo zeraram a taxa de administração do Tesouro Direto.
    Tesouro Direto – Ranking dos agentes de custódia

    Há muitos blogs excelentes na minha Blogosfera sobre o assunto. E se tiver dúvidas, pode me perguntar, pois te ajudarei no que eu souber.

    Boa semana!

    Reply
  20. Obrigada pela dica, Rosana!
    Acredita que ganhei de R$100 reais de uma amiga sábado!? Então, já abrimos a conta, eu e meu filho.
    Vamos investir no tesouro direto. Assim, cada centavo que conseguir entrar firma inesperada, vou guardando.
    Na minha situação, tenho que ir já brando o que der.
    Abraço, uma semana se bençãos para você 🌷

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  21. Oi Rosana muito boa postagem com este comentário do Maromba.
    Tudo se passa pela consciência do tempo, tempo de plantar, tempo de cuidar, tempo de colher.
    Somos levados na ânsia louca a querer atropelar estes tempos donde advém os males, as depressões terríveis, que estamos acostumados a ver.
    A maquina consumista tem seu papel massacrante neste processo e para incentivar o eu mereço, ela faz e desfaz continuamente.
    Gostei.
    Abraços e boa semana.

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  22. Toninho,

    "A maquina consumista tem seu papel massacrante neste processo e para incentivar o eu mereço, ela faz e desfaz continuamente."
    Seu comentário ficou perfeito para a animação que coloquei nesse post. Precisamos de muita atenção para não cairmos nas tentações do consumo, que está o tempo nos rondando com novas "necessidades" ou produtos novos.

    "Tudo se passa pela consciência do tempo, tempo de plantar, tempo de cuidar, tempo de colher."
    Embora quase nunca pensemos no assunto, quer seja boa ou ruim, um dia a colheita chegará…

    Um bom final de semana!

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