Não é preciso procurar muito.
Em qualquer direção que olhe, é quase certo que você encontrará ao menos uma pessoa bem concentrada no mundo das telas. E bem distante do mundo ao seu redor. E muitas vezes, essa pessoa pode até ser você mesmo.
O mais incrível é que esse hábito abrange todas as idades: dos que chegaram ao mundo há pouco tempo aos quase centenários.
Desligue o vídeo game!
É bem provável que na infância e adolescência você tenha ouvido essa frase várias vezes.
Em se tratando de jogos, todos nós sabemos que é meio difícil jogar só mais um pouquinho, só mais uma fase, só mais uma música.
Quando éramos crianças, haviam os pais para colocar algum limite.
Porém, na fase adulta, você sabe que pode jogar mais. Mas de antemão também já sabe que facilmente os 30 ou 60 minutos previstos podem se estender por muito mais tempo.
E já sabe que, talvez, depois do jogo, estará novamente envolvido em uma outra faceta do mundo das telas: o smartphone.
Nem que seja para dar só uma olhadinha se alguém enviou algo.
E assim, os dias passam.
Mundo das telas x horas
Você tem ideia de quantas horas gastou com telas na última semana, com exceção do trabalho?
De todas essas horas, quantas você pode dizer que foram realmente proveitosas?
Quantas dessas horas você sentiu que valeram a pena, seja para algum aprendizado novo, para um momento de tranquilidade e paz?
Quantas dessas horas online você gastou com algo que faz sentido para você, com algo que recarregue suas energias ou amplie seus horizontes?
É impossível ver tudo!
Eu conheço pessoas que não desgrudam do celular. Não sei como conseguem.
E acho que elas também não entendem como é que eu consigo não ter tanto interesse assim pelo celular como elas.
Quem fica muitas horas com o aparelho nas mãos talvez consiga ver tudo o que recebe.
Eu não consigo.
E nem faço questão, pois a maior parte do conteúdo não é importante ou relevante para mim.
Claro que deve ter algo bacana ou interessante no meio das mensagens que apago. Porém, eu decido em que quero gastar o meu tempo.
Em geral, são 5 pessoas com quem converso mais através do whatsapp. Essa frequência é de uma ou duas vezes por semana.
Para a maior parte das atividades, eu prefiro o computador.
Sei que para a maior parte das pessoas, a minha maneira de lidar com o celular não faz sentido algum – principalmente para os millenials.
Assim como para muitos, o que não faz sentido é ficar 1 ou 2 horas jogando vídeo game. Ou maratonando seriados, para quem gosta.
A grande questão aqui é que, tendo consciência ou não, a maioria de nós têm passado muito mais tempo no mundo das telas do que seria saudável, ideal ou bom para nós mesmos.
Caminhando e digitando
Com exceção de assuntos relacionados ao trabalho – que também é estranho, eu não entendo por que esse hábito se tornou tão comum.
Por que será que há essa necessidade tão grande de interação virtual?
Será que de fato é uma necessidade ou será que é mais para não se sentir excluído, já que “todo mundo” está fazendo assim?
Mas não precisa ser assim
Não queira ser como “todo mundo”, pois você não é todo mundo.
Você não precisa ver ou comentar tudo o que te enviam.
Você pode começar a dar mais valor e a estar mais presente nas interações reais com quem está ao seu lado no momento.
Você pode compreender que para tudo há um momento adequado e que com um pouco mais de planejamento, dá para ter momentos separados de interação real e virtual.
Você não precisa comprar o novo celular da moda, um daqueles modelos com 5 câmeras.
E tampouco fotografar tudo o que achar interessante para postar nas redes sociais. Você já parou para pensar que quanto maior é a quantidade de fotografias, menos você realmente aproveitou o momento presente?
Você não precisa se sentir como se fosse uma pessoa de outro mundo só porque não vive tanto no mundo das telas como as pessoas que conhece.
O mundo das telas veio para ficar
Isso é fato.
E não vai mudar.
Cabe à cada um de nós ter mais controle sobre o tempo gasto nesse mundo tão fascinante, mas muitas vezes, tão ilusório.
Pois, o tempo gasto e as palavras ditas ou escritas jamais irão voltar.
Jamais.
Pense nisso.
Créditos das imagens: Pixabay
Bom dia, Rosana
Excelente postagem, precisamos colocar limites nesse mundo das telas, o contato presencial é tão saudável, vale a pena investir em encontros assim, um forte abraço.
Lucinalva,
Precisamos mesmos de mais presença e menos telas. Espero que no futuro, as pessoas percebam que não é bem por aí o caminho para a plenitude.
Abraços!
Tanta vewrdade aqui! O mundo das telas veio pra ficar, mas não precisamos exagerar!!! Há mais no mundo pra ver, ler, ouvir! Mas preciusa cair a dficha de cada um!!! Só assim entenderão! beijos, linda semana, chica
E que as fichas caiam, chica! Pois, mais do que nunca, é preciso dosar melhor o tempo gasto em frente as telas.
Abraços,
Olá Rosana, como vão as coisas desse lado de cá?
Eu demoro, mas apareço k,
Estamos passando por uma mudança drástica de comportamentos,
Tudo terá sempre os dois lados como em uma moeda.
Mas tudo o que é demais a conta chega; até mesmo
focar só na natureza também tem suas inconveniencias.
Boa entrada de mês de maio.
Janicce,
Um dia a conta chega mesmo… em tudo na vida precisamos ter equilíbrio.
Bom te ver por aqui! 🙂