O que você considera mais importante: saúde ou tempo?
Os dois são essenciais e se complementam, porém eu gostaria de propor uma reflexão sobre o assunto.
De que vale o tempo sem saúde?
E de que vale a saúde sem o tempo?
Todo o tempo do mundo
De que adianta ter todo o tempo disponível quando se está em um leito de hospital ou quando as dores e os problemas de saúde incomodam muito e falam mais alto?
Como ter momentos maravilhosos e inesquecíveis quando não há ânimo, disposição e vigor?
Como preencher os dias de forma agradável quando os problemas de saúde se acumularam tanto que a vida mais parece um fardo?
Saúde plena – utopia nos dias atuais?
Como ter saúde plena quando os hábitos da sociedade moderna obrigam o corpo a trabalhar em um ritmo diferente do qual foi programado?
Como ter saúde quando o estresse, a depressão, a ansiedade e a preocupação sobrecarregam a mente e, como consequência, causam danos ao corpo?
Será que é possível esperar ter saúde com os hábitos de sono e alimentares atuais?
Como ter saúde sobrecarregando o corpo e a mente com diversões repletas de adrenalina e tensão?
Com todos esses fatores atuando como uma bomba-relógio que um dia explodirá, qual é o valor do tempo quando ela explodir?
Quando a saúde é mais importante do que o tempo
A saúde é mais importante quando há desequilíbrio, quando há escassez de saúde.
Quando não há saúde, o tempo existe, o tempo passa. Mas não é vivido como poderia.
Não é vivido com qualidade, crescimento e realização.
Qual é o valor do tempo quando não há saúde?
Sei que essa é uma reflexão bem estranha. E até um pouco confusa. Mas nada melhor do que alguns exemplos para ilustrar o que eu quero dizer.
Qual é o valor do tempo para alguém que está com Alzheimer em um estágio médio? Deixo para você responder.
Qual é o valor do tempo para quem está se recuperando de um infarto? Precioso demais nesse caso, mas a partir desse momento, muitas mudanças precisarão ser feitas. E a vida nunca mais será a mesma.
Será preciso cortar hábitos prejudiciais e criar bons hábitos, sair do estilo anti-saúde atual para um estilo que proporcione saúde.
Ou seja, voltar ao óbvio, que aliás não é fácil de ser seguido em uma sociedade que considera como normal inúmeros hábitos prejudiciais.
Preserve a sua saúde!
Muitas vezes, o óbvio também precisa ser dito. Veja alguns exemplos:
1) Alimente suas células e não o seu paladar.
2) Pratique atividades físicas.
3) Durma a quantidade de horas que são necessárias para que você funcione bem. Lembre-se de que o seu parâmetro é você mesmo. E nenhuma outra pessoa.
4) Tenha momentos de relaxamento e lazer saudável.
5) Desligue o celular e vá ler um bom livro.
6) Tenha contato com a natureza.
7) Fique atento aos excessos. Busque temperança e equilíbrio.
8) Pratique a espiritualidade.
Tempo e saúde
A saúde plena é rara nos dias atuais. Mas você pode mudar os hábitos que sabe que são prejudiciais para prevenir que mais doenças crônicas façam parte da sua vida.
Como disse Mark Twain, o hábito não pode ser jogado pela janela. É preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.
Dá trabalho.
Exige decisão e persistência. Mas vale muito a pena.
Bons hábitos preservam a saúde e podem resultar em um tempo melhor aproveitado, pois há mais ânimo e disposição. Há vida.
Hábitos ruins deixam um pequeno rastro de destruição diário. Até que um dia o corpo não aguenta mais e a doença se instala. E então, quanto tempo e recursos não serão usados para tentar recuperar o que muitas vezes poderia ter sido evitado?
De que vale o tempo sem saúde?
Cuide de sua saúde como você cuidaria de um bem muito precioso. Pois um dia, o tempo acaba. E nada melhor do que viver esse intervalo com disposição, vigor e muita saúde.
Créditos das imagens: Pixabay
Cuidar da saúde é sempre primordial! Sem ela, nada adianta tempo de sobra ou não!
beijos praianos, tudo de bom,chica
chica,
Você resumiu o meu post em poucas palavras. É exatamente isso!
Boa semana! 🙂
Olá Rosana!
Profundas reflexões no seu texto, que faz olhar para dentro a cada questionamento desta dualidade, tempo e saúde. Creio que muito passa pela cabeça, o poder da mente de equilibrar cada sentimento, emoção e assim equacionar saúde e tempo. Os dias atuais são ditatoriais para com o corpo e assim há um embarque numa canoa furada. Gente com tempo demais para andar na contra mão do bem viver confundido com aproveitar tudo sem limites. Há um processo de massificação de usar o tempo que sobra para adquirir corpo “sarado” que acaba por adquirir corpo maltratado e o tempo dedicado, tornou-se perdido e a saúde vai pelo ralo.
É tão complexa a equação, que penso não encontrar o ser que resolva esta, mas a busca pelo tempo talvez seja a mais dolorosa, neste tempo de tudo medido e cobrado.
Uma boa postagem, para mergulhar em vários questionamentos e saber o que vale nesta vida.
Abraços e feliz semana.
Toninho,
O mais triste disso tudo é que muitas pessoas não tem consciência dessa equação.
E que, apesar de não dar para concluí-la 100%, podemos, ao menos, equilibrar um pouco de acordo com o que é importante para nós, nossos valores, ideais e virtudes – lembrando que, como no exemplo que citou, muitas vezes, o que acreditamos ser nosso objetivo real, nada mais é do que a influência de uma sociedade e de uma mídia superficiais, que tanto valor dão ao exterior e a superficialidade, sendo que, o que realmente nos preenche de verdade é a profundidade que damos às experiências e objetivos que realmente são nossos de verdade.
Boa semana!
Bom dia de paz, querida amiga Rosana!
“Será preciso cortar hábitos prejudiciais e criar bons hábitos, sair do estilo anti-saúde atual para um estilo que proporcione saúde.”
Os que vivem 100 anos hoje ainda estão sob efeito dos bons hábitos…
Hoje em dia, até crianças têm problemas cardíacos e depressão. Algo inconcebível em outros tempos…
Excelente reflexão nos traz!
Tempo é dinheiro, se dizia antigamente…
Hoje, podemos dizer que saúde é o que interessa num mundo propenso às enfermidades psicológicas várias.
Tenha uma semana abençoada!
Beijinhos
Rosélia,
“Tempo é dinheiro, se dizia antigamente…”
Você sabia que esse pensamento foi o que deu origem aos fast-foods e aos produtos de preparo rápido?
Acredito que são pensamentos como esse que destroem aos poucos e de forma imperceptível a sociedade. Mas um dia, o resultado chega na forma como você disse: crianças com problemas cardíacos, depressão e tantas outras doenças.
“Os que vivem 100 anos hoje ainda estão sob efeito dos bons hábitos…”
Muitos deles não se deixaram contaminar tanto com os hábitos alimentares e com o estilo de vida atual. E fizeram uma excelente e sábia escolha.
Outra dessas verdades é: “enquanto os outros dormem eu trabalho, enquanto se divertem, eu estudo”.
Não!
Enquanto os outros dormem, durma também.
Enquanto os outros se divertem, se divirta também.
Pois isso é essencial para a sua saúde física, mental e espiritual.
Abraços,
Rosana, mais um excelente post para reflexão!
Destaco, em particular, os itens 5 e 6.
É fundamental, nos dias de hoje, termos um tempo de desconexão das redes digitais, e um contato maior com o não artificial, ou seja, com a natureza.
Afinal, somos parte da natureza!
Abraços!
Guilherme,
Precisamos muito voltar ao básico, ao essencial.
A tecnologia deveria facilitar nossa vida. E não nos escravizar, complicar ainda mais a vida ou nos estressar.
A situação é tão absurda, que agora fala-se até em jejum de dopamina. Fico pensando onde tudo isso vai parar…
Abraços,
Bom dia, Rosana
Ótima postagem, é preciso cuidar da saúde para usar o tempo com sabedoria, um forte abraço.
Gostei do seu comentário, Lucinalva.
Você resumiu o que poderia ser o ideal de todos nós.
Abraços,
Muito bom! Tenho dois exemplos atuais na família que me remetem ao que você colocou… um parente com alzheimer avançado há 3 anos e que apenas “sobrevive” com saúde física; outro com o mesmo mal, porém mais recente, porém fisicamente ruim e com pouca expectativa de vida.
Pensando friamente, é melhor viver menos tempo com mais saúde do que o contrário. A qualidade de vida importa muito mais que a extensão, afinal, o tempo Chronos que nós usamos é menos relevante que o Kairós.
Aposente Cedo,
A configuração da sociedade nos leva a dar muita importância ao Chronos e quase nenhuma ao Kairós.
Os exemplos que citou ilustram bem. E fica a reflexão: o que vale mais a pena?
Penso que todos nós gostaríamos de viver muito tempo. Mas que seja com saúde, com uma vida de qualidade e com sentido.
Precisamos voltar ao básico, pois os excessos e o estilo de vida da sociedade atual está adoecendo de forma silenciosa e cruel a maior parte das pessoas. Estou lendo um livro chamado “Regras da comida” de Michael Pollan que está esclarecendo muitas coisas para mim. Fica a dica.
Abraços,