Situações desagradáveis fazem parte da vida.
Nesse post eu me refiro de maneira especial aos pequenos fatos desagradáveis que muitas vezes tiram a sua paz, como uma pessoa que furou a fila em que você estava, o atendente que foi grosseiro ao dar uma informação, o colega de trabalho que não deu atenção à história que você contava com tanto interesse, enfim, fatos do cotidiano que causam um certo impacto emocional, que te deixam indignado ou chateado.
Me refiro aqueles fatos que te aborrecem de tal forma, que você já se imagina contanto para várias pessoas.
Para quantas pessoas contar as situações desagradáveis do cotidiano?
Quando os ânimos ainda estão exaltados, há a impressão de que falar sobre o ocorrido para várias pessoas irá acalmar as emoções. E trazer você de volta o mais próximo possível ao seu estado de equilíbrio emocional.
Porém, você não precisa contar para tantas pessoas quanto acreditou até hoje.
Há algum tempo, ouvi uma psicóloga falando que a mente tem a necessidade de contar um fato ruim para somente uma pessoa. Apenas uma.
Eu ainda não conhecia esse conceito, mas naquele momento já percebi que fazia muito sentido para mim. E resolvi tentar.
Deu certo!
A impressão que tive é que enquanto você não fala para alguém, aquele assunto fica “martelando” em sua cabeça, com uma necessidade meio urgente de ser compartilhada.
E quando você fala, necessidade atendida. E assunto encerrado.
Essa foi uma das técnicas mais importantes que aprendi na vida, pois muitas vezes eu achava mesmo que tinha que contar algum fato desagradável para 3 ou 4 pessoas.
Sobrecarregando a mente sem necessidade
Se você pensa como eu pensava, é bem provável que tenha uma lista de pessoas para quem você quer contar o fato.
E sabe também que talvez não encontre todas elas no mesmo dia.
Então, sua mente, que poderia estar pensando em algo agradável, elaborando estratégias ou soluções ou estar apenas aproveitando o momento presente, se esforça para que o assunto não caia no esquecimento, pois afinal, você ainda não contou para todas as pessoas que gostaria.
Como seu cérebro entende isso como uma tarefa não cumprida, não deixará você se esquecer.
Alivie a sua mente!
Quando acontecer algo e você sentir necessidade de contar para alguém, não faça mais uma lista mental de pessoas que “precisam” saber da situação.
Conte para a primeira pessoa que você acredita que vai ouvir o que você tem a dizer. E nem precisa ser um dos seus “favoritos” para esse tipo de conversa.
Eu já contei uma dessas situações desagradáveis para uma senhora que eu mal conhecia. Fazia menos de um mês que eu havia descoberto essa técnica.
E você não imagina o quanto essa conversa de menos de 5 minutos me aliviou.
Eu fiquei impressionada, pois o fato que havia ocorrido há menos de 30 minutos me deixou indignada. Porém, percebi que já me sentia bem melhor. E que não via necessidade de falar sobre o assunto com mais ninguém.
Faça um teste!
Apesar de ser um conceito bem simples, os resultados alcançados podem ser excelentes e surpreendentes.
Se quiser, depois volte aqui e conte os seus resultados.
Créditos das imagens: Pixabay
Bom.dia de paz, querida amiga Rosana!
Sempre fui de poucas amigas na vida pessoal e até mesmo de uma amiguinha só desde os nove anos. Ela se tornou minha prima na juventude por eu apresentar a um primo e eles terem se casado.
Eu creio que falando com muita gente não resolve e dificulta até.
Ultimamente, experimentei uma situação que só falei com uma pessoa e foi o melhor que fiz.
Até porque o ser humano não está muito confiável. INFELIZMENTE.
Desabafar faz bem, mas escolhido a dedo com quem.
Uma vez, estando num consultório, enquanto esperava tive uma ótima conversa com uma senhora que estava conhecendo ali e foi ótima! Nunca mais a vi, entendo o que aqui expôs. Muito verdadeiro.
Desde fatos corriqueiros a assuntos do coração, há que se ter cautela.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Rosélia,
Que legal a história da sua amiga de infância que se tornou parte da família!
Falar para muitas pessoas acaba mesmo complicando as coisas. Até por que podemos nos arrepender depois. Ou a pessoa pode interpretar de forma errada.
“Desabafar faz bem, mas escolhido a dedo com quem.”
Gostei da rima!
É bem isso. Infelizmente não dá para confiar em muitas pessoas.
E muitas vezes o desabafo, que deveria trazer algum alívio, traz mais preocupação por não se saber o que a pessoa fará com a informação.
Prudência é fundamental.
Boa semana!
Olá Rosana
Excelente postagem. Teve um ocorrido que aconteceu e eu contei apenas a uma pessoa, não sabia dessa técnica e você acredita que senti um alívio depois que compartilhei o assunto, é muito bom ter pessoas de confiança para desabafar. Bjs querida.
Lucinalva,
Que bom você já ter usado essa técnica mesmo sem saber e alcançado bons resultados! 🙂
Boa semana!
Muito interessante, Rosana!
E, de fato, se a gente não conta para alguém, a situação fica “martelando” na cabeça. Deve haver algum dispositivo cerebral que torna premente a necessidade de, digamos, “desabafar”, pra alguém que realmente ouça, como você bem disse.
Gostei muito da técnica!
Abraços!
Guilherme,
E enquanto a situação fica “martelando”, nos sentimos insatisfeitos de alguma forma. Imagine o que esse tipo de pensamento pode causar em nossa emoção e consequentemente em nossos próprios genes.
Bom saber que gostou da técnica! 🙂
Abraços,